terça-feira, novembro 22, 2011

O BOM MOCISMO DE ONGUITAS E CARAS-PÁLIDAS AMERINDIANIZANDO NA MARRA



                                                       Hidroelétrica de Belo Monte
                                              Ocupará 0,0156% da Amazônia Brasileira


A bacia amazônica abrange 7,2 milhões de km², dos quais 5,5 milhões de km² são cobertos por floresta tropical. Essa região abrange territórios de nove nações vizinhas e 60% da floresta pertence ao Brasil, ou seja, uma área de 3,3 milhões de km2.


O lago da Hidroelétrica Belo Monte ocupará uma área de 516 km2, nas terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 km2), Brasil Novo (0,5 km2) e Altamira (267 km2). Isso equivale a ínfimos 0,0156% da floresta amazônica brasileira. 


Na Amazônia brasileira vivem aproximadamente 158 mil ameríndios, distribuídos em 206 sociedades que falam umas 130 línguas. Desse universo, algo em torno de 75 mil vive entre a civilização e a selva, ocupando uma área gigantesca de 60 milhões de hectares. Já os 83 mil ameríndios restantes (alucinados por grana, joias, motos, celulares, Tvs, músicas, etílicos) vivem como a grande maioria dos nortistas pobres, em condições precários e sujeitos à insalubridade nas vilas e povoados ditos "civilizados", onde falta tudo, inclusive o básico que todo cidadão e cidadã carece para viver melhor. 



Mas ali não vivem somente ameríndios como pensa a grande maioria dos ambientalistas e naturalistas que embarcaram no bloco da folia verde, apenas repetindo, por ouvir dizer, as propagandas de ONGUITAS que vivem confortavelmente às custas dos cofres públicos, sem terem o menor conhecimento das carências da região e muito menos acerca das suas demandas de energia ao longo do século em curso. 



Há na Amazônia, além dos ameríndios, uma civilização formada por 12,5 milhões de brasileiros que, igualmente aos demais cidadãos e cidadãs das demais regiões do Brasil, carecem de trabalho, de infraestrutura (escolas, universidades, hospitais, estradas, transporte) e de condições materiais civilizadas que os permitam desfrutar das comodidades urbanas e de lares seguros, equipados com geladeiras, acondicionados, televisores e os demais utensílios domésticos modernos que a zona franca de Manaus produz.

O Amazonas (com 62 municípios) e o Pará (com 144 municípios) não são tribos como pensam muitos naturalistas e ambientalistas exaltados, e sim estados de grande porte, com seus polos industriais, comercias, agrários, agropecuários e portuários que estão (inevitavelmente) em pleno crescimento e desenvolvimento econômico, sócio-cultural e ambiental. 

A civilização amazônica, assim como ocorre com os demais em todas as partes do mundo, deseja o progresso, o bem-estar, o conforto, e não deixará de produzir, nem de consumir, nem de gerar gentes no calor úmido que se esbate nos leitos todas as noites.

Nem mesmo os ameríndios, já civilizados, aceitam brincar de ecologistas de jardim da infância e até os ribeirinhos mais desatendidos pelas ações governamentais, sabem que o ambientalismo sério não recusa o progresso, tanto que, aqui e ali se rebelam contra os aventureiros de ONGs e Igrejas, essa gente expertíssima que se aproveita da pseudo inocência de algumas tribos, para traficar espécies vegetais, animais e até influência para que as grandes MADEIREIRAS continuem explorando mogno, peroba, maçaranduba, pau marfim, jatobá, ipê, angelim vermelho, maracatiara, angico, aroeira e outras madeiras de lei e fora da lei que os brasileiros, ambientalistas ou não, usam em suas casas, apartamentos e escritórios. 


É possível, sim, desenvolver e preservar a Amazônia. O que não é profícuo, nem razoável é imitar o falso bom-mocismo desses CARAS-PÁLIDAS que pretendem AMERINDIANIZAR na marra 12,5 milhões de pessoas civilizadas através dessas pregações oportunistas que chegam mesmo a defender, de forma quase desumana, o extermínio humano para o bem da natureza.

Ruy Câmara

NOTA
O contingente ameríndio na Amazônia brasileira corresponde a 0,6% da população da região.  
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"Para quem não sabe, há centenas de Advogados ameríndios no Brasil e também milhares de administradores de empresas, filósofos, sociólogos, biomédicos, contadores e outros. A maioria desses profissionais, como os demais brasileiros, encontra muitas dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Contraditoriamente, os órgãos que trabalham com políticas públicas indígenas estão abarrotada de apadrinhados políticos larápios e semi-analfabetos." 

Wilson Matos da Silva, é Índio residente na Aldeia Jaguapirú, Advogado, Pós-graduado em Direito Constitucional, Presidente da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da OABMS (CEAI OAB/MS), e Diretor Regional do CINEP/ODIN/MS

4 comentários:

  1. É possível, sim, desenvolver e preservar a Amazônia. O que não é profícuo, nem razoável é imitar o falso bom-mocismo desses CARAS-PÁLIDAS que pretendem AMERINDIANIZAR na marra 12,5 milhões de pessoas civilizadas através dessas pregações oportunistas que chegam mesmo a defender, de forma quase desumana, o extermínio humano para o bem da natureza.

    Ruy Câmara

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  2. Bem, o debate no facebook é sobre a viabilidade tecno econômica do projeto. Neste ponto existe uma falha total, pois ele se eleva acima da possível rentabilidade calculada para o preço da energia produzida. Não seria executado se o governo não forçasse os fundos de pensão e dinheiro emprestado do BNDES. E este é o argumento contra, não a questão indígena ou ecológica, que não passa de babaquice.

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  3. Para uma compreensão das forças atuando por trás do ambientalismo, veja a resenha do livro Uma Demão de Verde de Elaine Dewar
    http://carlosupozzobon.blogspot.com/2011/11/uma-mascara-verde-ultima-atualizacao.html

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  4. Para quem está conectado(a) à web, utilizando energia hidráulica das usinas que os histéricos-comunistas tanto condenaram nos anos pregressos, é cômodo demais pretender que grande parte de uma civilização de 12,5 milhões de brasileiros permaneça fora dos contextos por falta de energia, um item básico e indispensável à vida humana nos tempo que correm.

    Para quem tem sua casa iluminada, climatizada, sem mosquitos, com água bombeada e aquecida por força elétrica, usando roupas lavadas e bem passadas à ferro, usando móveis de madeira de lei ou fora da lei, portando seu cartão syber nos caixas 24h (sem energia não funcionam), podendo ler e trabalhar em espaços climatizados e sob luzes possantes, podendo andando nas ruas iluminadas ou dirigindo seu carrinho nas estradas sinalizadas e ao final da canseira, faz bem ouvir música tomando uma geladíssimas no barzinho da esquina, sabendo que dispões ainda de escolas, universidades, aeroportos com esteiras rolantes, hospitais e Uti's equipadas - é de fato cômodo não aceitar que a Amazônia se desenvolva aos padrões das demais regiões que a dilapidam todos os dias.

    Aos naturalistas e ambientalistas exaltados que querem amerindianizar os descendentes dos meus antepassados, índios da Amazônia, eu proponho que ponham em práticas as suas teses, começando por se desconectarem agora mesmo da web, em seguida desliguem a energia de casa, aproveitem e desliguem a energia do vizinho, do prédio, da rua, do bairro, da cidade inteira e tentem viver assim só por uma semana. Eu não gostaria de testemunhar a confusão, para não dizer, o caos.

    Tenho orgulho da minha ancestralidade ameríndia trisavó e bisovó pela banda paterna) e conheço muito bem boa parte da Amazônia, onde meu pai, ao regressar da 2ª Guerra Mundial, construiu a 1ª linha telegráfica, do Guaporé ao Acre e onde trabalhei a serviço da Petrobrás durante a construção da Transamazônica, de modo que não posso levar à sério esse bom mocismo disfarçado e hipócrita de que se presume ambientalista, ecologista, preservacionista e, no entanto, todos os dias degrada o entorno impunemente. Por favor senhores e senhoras ambientalistas de araque, não me venham com esses argumentos estúpidos de que a amazônia não precisa de energia hidráulica. Precisa sim e muito, por é precisamente na Amazônia onde há a maior reserva hídrica e hidráulica do mundo e deve ser usada em benefício de todos os brasileiros que por lá vivem.

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