quinta-feira, setembro 30, 2010

BRASIL VERDE-AMARELO-AZUL E BRANCO



FILHOS DESTA PÁTRIA AMADA BRASIL.

Nos últimos 8 anos o Estado brasileiro vem sendo aparelhado e agora querem a todo custo AVERMELHAR o nosso país no dia 03 de outubro.

Avermelhar, no jargão dos leninistas-stalinistas-chavistas-castristas- significa, de início, o seguinte:

1.      Anular a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA. 
2.      Aprovar a CONSTITUINTE PETISTA – Todos submissos à cartilha populista do PT.
3.      Instauração do REGIME SOCIALISTA sob comando dos delinquentes de estimação do PT.
4.      Fomentar o CONFLITO DE CLASSES para consolidar o regime, a tirania e OPRESSÃO.

A 2ª FASE do PLANO, que já faz parte do programa de desgoverno da Dilma e do Zé Dirceu é:

1.      Suprimir da Constituição as GARANTIAS INDIVIDUAIS
2.      Acabar com o SIGILO FISCAL
3.      Eliminar o DIREITO DE PROPRIEDADE
4.      Acabar com a LIBERDADE DE IMPRENSA.

Ao mesmo tempo eles se voltarão contra os adversários e contra a vontade popular, até a destruição de toda e qualquer resistência ao plano maquiavélico.

Ocorre que esta pátria amada chamada Brasil não é vermelha e sim, VERDE-AMARELO-AZUL-E-BRANCO. Essas são as cores do Brasil e ninguém mudará as cores da nossa LIVRE PÁTRIA BRASILEIRA sem o nosso consentimento.

O vermelho deles é associado à cor de SANGUE, do FOGO, do SOCIALISMO e das CHACINAS REVOLUCIONÁRIAS que já exterminaram mais de 50 milhões de pessoas no MUNDO.

Então, como não há tempo a perder, vamos pedir – a partir de agora – a todos os nossos familiares, parentes e amigos para se vestirem nesse DOMINGO (dia das eleições) com as cores do Brasil, para que eles nos vejam por toda parte com as cores da nossa PÁTRIA.

VERDE é a cor da esperança, da soberana natureza; cor que produz um sentimento de preservação, de conforto e de equilíbrio.

AMARELO é a cor brilhante da alegria, da felicidade e simboliza saber discernir e festejar a vida a cada dia com alegria.

AZUL é uma das três cores-luz primárias e está associada à paz, à ordem, à harmonia, aos mares e águas limpas e ao céu celeste.

BRANCO é a cor da luz e está associada à paz universal, à calma celestial, à ordem e à limpeza dos espíritos sem máculas ou culpas.

VIVA O BRASIL VERDE-AMARELO-AZUL E BRANCO!!!! 

Ruy Câmara
Cidadão Brasileiro

ALERTA, por Celso Arnaldo



 
          Alerta !!!!                              
                        
             Celso Arnaldo sobre Dilma Rousseff:
 

A desmontagem da farsa exige mais que galhofa

“A galhofa já não basta” sobre a ameaça que representa para o país a candidatura de Dilma Rousseff. A sucessora que Lula inventou é uma piada, mas uma piada no poder é um perigo, e perigos devem ser tratados com seriedade.

Ressalvo, contudo, que nunca nos limitamos a galhofas, que aliás é coisa muito séria. Galhofa não é brincadeira, sobretudo quando incorpora a ironia localizada na fronteira do sarcasmo.

Para desmontar a fraude aqui identificada há oito meses, a coluna procura dosar corretamente o humor que desconcerta o farsante e o ataque frontal que traduz a indignação do país que presta. A fórmula tem sido aplicada com eficácia? Boa pergunta para o timaço de comentaristas. Leia e diga o que acha. 


Por enquanto, levamos a coisa na brincadeira ─ e nos divertimos muito. Mas acho que a coisa ficou séria. Porque ela não é a Hebe Camargo ou a Ana Maria Braga ─ ainda pode ser eleita presidente da República.

Há oito meses ouço tudo o que Dilma diz em público. Não lhe ouvi ainda uma frase inteligente. Um raciocínio límpido, criativo. Uma tirada esperta. Um jogo de palavras que faça sentido lógico e tenha algum requinte metafórico. Uma boa ideia própria. Uma resposta satisfatória e sincera. Um pensamento sobre o Brasil que denote um juízo superior sobre nossas raízes, nossas mazelas e nosso futuro. Um cacoete de estadista. Uma réplica ferina. Sequer uma grosseria fina tirada do bolso do casaquinho como recurso dialético.
 
Só sandices, pensamentos toscos, construções que não param de pé, só o mais absoluto desconhecimento das leis básicas da argumentação, da sintaxe, da gincana política e da articulação de modernos conceitos de estado.
Uma incultura geral inédita entre pessoas públicas.

Decorou de orelhada meia dúzia de conceitos primários ─ o Brasil como quinta potência, a creche como berço de tudo, a casa como identidade pessoal ─ e os repete país afora, com um detalhe: a repetição, que normalmente produz aprimoramento, só piora sua capacidade de expressão.
Não consegue sequer reproduzir, sem erros grosseiros, máximas, ditados e aforismos que já fazem parte da psique popular.

Políticos cometem gafes, dizem asneiras, cometem atentados de estilo. Mas não todos os dias. Não em todos os discursos, todas as entrevistas, todas as frases. Todas, literalmente todas. Qualquer pessoa tem lampejos.

Em Dilma, nada se salva, rigorosamente nada.
Não domina nenhum tema, nada lhe é familiar. Nem sua doença, nem os livros que (não) leu, os filmes que (não) viu.
Nem sequer sua família lhe é familiar.
Pior: apresenta a forma mais profunda de ignorância, que é não saber que não sabe. Se se assistisse no estarrecedor vídeo do Neymar/Ganso, diria que deu um show de bola.

Dilma Rousseff não chega a ser uma dona de casa caindo de paraquedas na disputa da Presidência. Ela não tem nem mesmo os dons mínimos para ser “do lar” – haja vista o omelete Superpop, cujos ovos ela mexeu antes de quebrar, se é que isso era possível. Palmirinha seria uma candidata mais viável. Dilma é nosso Zelig ─ e de Woody Allen só tem a feiúra. E olha nós aqui de novo fazendo piada com algo seriíssimo.

Acho que basta. Uma coisa é chutar de canela ao falar de Vidas Secas, dos instintos paternos, de Neymar e Ganso.
Outra é divagar tão ignorantemente sobre um hipotético arsenal atômico de um país hoje aliado. Dilma não é uma ameaça ao vernáculo ─ mas à segurança nacional.
Essa mulher evidentemente não tem a menor condição de representar um único brasileiro ─ sequer seu neto Gabriel, ainda “unborn”.
O que dirá de representar o Brasil, sujeitando-nos à galhofa, ao escárnio, a incidentes diplomáticos irreparáveis ─ do que são prova o “meio ambiente como ameaça ao desenvolvimento” e as agora reveladas bombas nucleares do Irã, país que ela nem sabe onde fica.
Impô-la ao país, sem medir as consequências, é uma afronta ─ e, de todos os malfeitos do PT, o mais criminoso.

A bem da verdade: ela não tem culpa. Os escândalos do mensalão e dos aloprados privaram Lula de suas duas apostas para a sucessão ─ Dirceu e Palocci.
Então, por instinto de sobrevivência, ele se lembrou da gerentona do sub-solo, a mineira-gaúcha de poucas e duras palavras, que exigia para ontem o que não podia ser feito hoje e nem seria feito amanhã — como as obras do PAC.

Durante anos, a inegável eficiência dos técnicos do segundo escalão do governo camuflou a fraude da falsa competência. No dia em que o Criador, depois da última cinzelada na criatura, ordenou “Fala Dilma”, o mito começou a ruir.

Mas, na busca desesperada pela continuidade da "
PTcracia", os criadores fingem que não percebem o cruel desmoronamento da criatura Dilma ─ e ainda fazem questão de exibi-la, como uma avis rara mais primitiva que os Pterossaurus.
Se não me falha a memória, o mito começou a ruir aqui.

Mas a galhofa já não basta.

Agora, com a ameaça da bomba nuclear, é preciso falar sério sobre Dilma Rousseff.

quarta-feira, setembro 29, 2010

A INCIVILIDADE DAS DESCULPAS

A INCIVILIDADE DAS DESCULPAS

Enquanto eu assistia os debates políticos na TV, ocorreu-me refletir sobre a palavra “DESCULPAS”, na acepção de SUBSTANTIVO FEMININO NO PLURAL, para denotar mais de uma desculpa ou mesmo variadas DESCULPAS.

De início inferi o óbvio, ou seja, que as DESCULPAS fazem parte da vida cotidiana das pessoas civilizadas e educadas. Você esbarra ou tropeça sem querer em alguém e um pedido de desculpa salta da sua boca quase que espontaneamente, como que por vontade própria.

Esse gesto se expressa pela necessidade humana de se reparar um erro ou de se anular civilizadamente uma ação involuntária que empertigou o outro. Percebe-se também que, quem tropeça em alguém na rua, sua reação reproduz o ato automático de pedir desculpa, às vezes até sem olhar para os lados, e o sujeito que trombou vai em frente com a sensação de haver feito o que devia ou com a impressão de que cumprira seu dever.

Mas quem pede DESCULPAS muita vez não se importa se de fato fora desculpado, porque, como é convencionado e aceito, o incivilizado ou deseducado é sempre aquele que não aceita uma desculpa. Eis, precisamente, o ponto chave desta reflexão. 

Ora, nós sabemos que as DESCULPAS podem ser empregadas também por oportunismo, esperteza e até mesmo levianamente, sobretudo na política, onde o ato de se desculpar por um delito ou falta cometida, denota e conota a confissão de culpa e, via de regra, confessar uma culpa não condiz com a índole dos políticos do Brasil.   

Entretanto, é na política, precisamente, o solo fértil para a deformação dessa palavra tão SUBSTANTIVAMENTE FEMININA, seja por necessidade de se encobrir um delito, seja para respaldar uma atitude injustificável, ou ainda para simplesmente mascarar a verdade dos fatos de forma tão leviana, quanto educada e civilizada. 

No sentido de JUSTIFICATIVAS, as DESCULPAS podem ser um mero pretexto ou subterfúgio para alguém muito astuto impor a verdade que lhe interessa, mesmo mentindo. A inversão do recurso da desculpa configura mentira e a mentira, como sabemos, tornou-se uma prática corriqueira na política brasileira, instância através da qual todos aprendem a tirar o máximo proveito da simbiose mimética e ilusória que compota numa DESCULPA ou numa MENTIRA.  

Diante disso, fica claro que precisamos de uma vacina para eliminar o vírus da DESCULPA inoculado nos espíritos de tantos que prometeram e descumpriram, tornaram a reprometer e novamente não cumpriram, e agora, ao serem instados a esclarecer algo repudiável, eis que o marketing político inventa um desculpa fajuta e o delinqüente acaba ludibriando a boa-fé geral e ainda ganha aplausos.

Não raro, temos visto gente graúda da política nacional e local "dando” DESCULPAS e não “pedindo” DESCULPAS, confiante de que assim conseguirá distrair a atenção geral das denúncias feitas pela imprensa e também através de operadores de negócios ilícitos, denúncias que precisam ser explicadas com VERDADES substantivas e não com arrogo ou prepotência de quem tromba com alguém na rua e segue sem olhar para os lados.

Ora, num ambiente politicamente civilizado, não cabe a incivilidade da uma DESCULPA fajuta. Provado está que, uma vez repudiada pelo Povo, nenhuma desculpa fajuta se sustentará diante da verdade. Ao contrário das DESCULPAS que aceitamos cotidianamente por educação, a recusa de aceitarmos DESCULPAS na política é uma atitude das mais civilizadas, e tal atitude deve ser expressada no instante do VOTO. Quando a sociedade brasileira compreender que no exercício do poder não comporta DESCULPAS, nenhum delinqüente da política brasileira dará DESCULPAS FAJUTAS ao eleitor IMPUNEMENTE.  

Ruy Câmara
Escritor e sociólogo

sexta-feira, setembro 24, 2010

Confissão de Rubens Alves





GANHEI CORAGEM

Rubem Alves

 Colunista da Folha de São Paulo...

"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente
tem coragem para aquilo que ele realmente conhece",
observou Nietzsche.
É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo.
Por medo.
Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe
acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente.
Na velhice.
Como estou velho, ganhei coragem.

Vou dizer aquilo sobre o que me calei:
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.

Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus
como fundamento da ordem política.
Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar:
a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio;
o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável,
é de uma imensa mediocridade.
Basta ver os programas de TV que o povo prefere.

A Teologia da Libertação sacralizou o povo
como instrumento de libertação histórica.
Nada mais distante dos textos bíblicos.
Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas.
Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha
para que o povo, na planície,
se entregasse à adoração de um bezerro de ouro.
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso
que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.

E a história do profeta Oséias, homem apaixonado!
Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava!
Mas ela tinha outras ideias.
Amava a prostituição.
Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias
pulava de perdão a perdão.
Até que ela o abandonou.
Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário
pelo mercado de escravos.
E o que foi que viu?
Viu a sua amada sendo vendida como escrava.
Oséias não teve dúvidas.
Comprou-a e disse:
"Agora você será minha para sempre.".
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa
numa parábola do amor de Deus.

Deus era o amante apaixonado.
O povo era a prostituta.
Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável.
O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros,
porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces;
a verdade é amarga.

Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola
com pão e circo.
No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos
sendo devorados pelos leões.
E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos!
As coisas mudaram.
Os cristãos, de comida para os leões,
se transformaram em donos do circo.

O circo cristão era diferente:
judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa,
se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro
"O Homem Moral e a Sociedade Imoral"
observa que os indivíduos, isolados, têm consciência.
São seres morais.
Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo,
a razão é silenciada pelas emoções coletivas.

Indivíduos que, isoladamente,
são incapazes de fazer mal a uma borboleta,
se incorporados a um grupo tornam-se capazes
dos atos mais cruéis.
Participam de linchamentos,
são capazes de pôr fogo num índio adormecido
e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais.
Mas o povo não é moral.
O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.

Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional,
segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.

Mas uma das características do povo
é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens
e não pelo poder da razão.
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista
que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa.
Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam
a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.

Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung,
o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.

O nazismo era um movimento popular.
O povo alemão amava o Führer.

O povo, unido, jamais será vencido!

Tenho vários gostos que não são populares.
Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos.
Mas, que posso fazer?
Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche,
de Saramago, de silêncio;
não gosto de churrasco, não gosto de rock,
não gosto de música sertaneja,
não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo,
eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos
e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno",
à semelhança do que aconteceu na China.

De vez em quando, raramente, o povo fica bonito.
Mas, para que esse acontecimento raro aconteça,
é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:
"Caminhando e cantando e seguindo a canção.",
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

Rubem Alves

sexta-feira, setembro 03, 2010

A quem interessa uma sociedade alienada?

COLUNAS >>> Especial Eleições 2010 

Quinta-feira, 2/9/2010
A quem interessa uma sociedade alienada?
Marcelo Spalding 

+ de 400 Acessos
+ 2 Comentário(s)

Em tempos de Eleições e Twitter, me espanta a quantidade de críticas, ironias e deboches destinados aos candidatos e à classe política. Tiririca, pseudocelebridade de gosto duvidoso, tornou-se porta-voz desse pensamento ao afirmar em pleno horário eleitoral: "O que é que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto. Vote Tiririca, pior do que tá, não fica".

Nunca pensei que Tiririca soubesse o que se faz no Congresso, assim como não deve saber como funciona um tribunal, um hospital ou uma universidade. Isso não lhe dá direito a pleitear vaga de juiz, médico ou professor, mas pode, sim, pleitear vaga no mesmo Congresso que debocha (como já o fez Clodovil e tantos outros). Isso é ruim? Não, isso é democracia. Ruim, e muito ruim para a democracia e para a nação, é a alienação declarada de um Tiririca encontrar eco na população, revelando um total desconhecimento do que seja política, ideologia.

Evidentemente os escândalos propagados com estardalhaço pela mídia ajudam a afastar o cidadão do fazer político, ampliando a alieanação, mas aí repito a pergunta do título: a quem interessa a alienação?

Lembremos que quanto mais enfraquecida a ideologia, mais fortalecido o casuísmo, e mais a sociedade fica vulnerável às mensagens e interesses da grande mídia. Aqui no RS, por exemplo, Ana Amélia Lemos, a mesma jornalista que por décadas criticou os escândalos do congresso, agora candidata-se a uma vaga ao Senado. Será vontade de mudar ou oportunismo? Ou será porque Sérgio Zambiasi, oriundo da mesma empresa, não quis tentar a reeleição?

Não estou sendo benevolente com maracutaias e conchavos políticos, mas alguém realmente acredita que nas grandes empresas seja muito diferente? Alguém questiona os absurdos gastos com o salário dos generais do exército, dos ministros do Supremo?

A outra face da alienação é a ingenuidade, e não há dúvidas de que a ingenuidade é muito útil para a manutenção do status quo, para que se continue tendo poucas opções de canais de TV, continue se pagando caro pelo acesso à internet, para que os passageiros de ônibus continuem sendo tratados como sardinhas em lata. E útil também para que a parcela podre dos políticos enriqueça a si e aos seus familiares, para que multinacionais gozem de renúncias fiscais, para que magistrados tenham o direito de julgar o aumento do próprio salário, multiplicando-o.

Por outro lado, tenho certeza de que a "Geração CQC" exibe-se nas redes sociais mais alienadas e superficial do que realmente é. Quero acreditar que as pessoas ainda saibam que a diferença entre PT e DEM é de visão de mundo, ideológica, não de jingle, cor ou candidato. E não há bem ou mal, certo ou errado, há apenas formas de pensar a sociedade, e é isso, estritamente isso o que deve guiar nosso voto.

Um tema central em qualquer campanha eleitoral deveria ser o tamanho do Estado, discussão secular que opôs republicanos e liberais. O que é melhor, um Estado forte, com alta carga de impostos e intervindo em diversas áreas da sociedade, mantendo bancos para a área financeira, escolas e universidades públicas e gratuitas, garantindo acesso à saúde, ou um Estado menor, com baixos impostos e serviços de saúde, segurança e educação privatizados, pois o mercado saberia se autorregular?

Repito, não há bem ou mal, certo ou errado, há visões de mundo. Ingenuidade é o discurso da mídia de que o Brasil precisa urgentemente reduzir impostos, que isso é um roubo, aliado ao discurso de melhoria dos serviços, de que precisamos de educação de mais qualidade, saúde de mais qualidade, ampliar os programas sociais. Assim a mídia fica numa posição confortável para tentar agradar gregos e troianos, ainda que saiba ser tudo apenas discurso, pois na prática há uma escolha a ser feita.

A mesma mídia, aliás, que aboliu o termo "classes" ou "burguesia" de seu discurso, como se vivêssemos numa sociedade harmônica em que não houvesse ricos e pobres, como se as oportunidades para uns e outros fossem as mesmas, como se não fosse quase impossível para o jovem nascido na periferia ter o padrão de vida da burguesinha ironizada por Seu Jorge.

Outro ponto importante: uma vez um professor, falando sobre a diferença e os erros fundamentais do capitalismo e do socialismo, sintetizou a questão numa frase: "é muito difícil termos igualdade e liberdade ao mesmo tempo". Os regimes ou são mais rígidos e tornam a população mais igual ou o contrário. Pois então, e você, entre a liberdade e a igualdade optaria por qual deles? Claro que ninguém irá implantar o comunismo nem o anarquismo no Brasil, mas algumas pequenas decisões passam por essa questão maior, como a isenção de impostos a ricas universidades privadas, que amplia o leque de opções aos estudantes mas aprofunda a distorção entre o ensino de uns e de outros.

Embora essas questões ideológicas apareçam mais na Presidência, este critério para escolher um representante deve valer para todos os cargos, do presidente ao vereador que escolheremos daqui a dois anos. Primeiro escolhe-se uma visão de mundo mais próxima a nossa, depois observa-se quais são os candidatos daquele partido, e aí, sim, personificamos o voto em um nome, já que assim o sistema político exige.

Do mais, não esqueçamos que os políticos são um espelho do povo, e se Tiriricas e Amélias forem eleitos será porque a mídia ― e sua pasteurização ― está obtendo algum sucesso nas conquistas do poder de fato, além do já consolidado poder simbólico. 


Marcelo Spalding 
Porto Alegre, 2/9/2010

quinta-feira, setembro 02, 2010

Cazuza dizia: "Todos os meus heróis morreram de overdose". E era aplaudido.

Cazuza dizia: "Todos os meus heróis morreram de overdose"
E era aplaudido! Que gente idiota!
 
Psicóloga Karla Christine assistiu ao filme CAZUZA  e escreveu o seguinte texto: 

Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. 

As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? 









Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. 


Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.              





No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. 




       
São esses pais que devemos ter como exemplo?




Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.. 

Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante. 






Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não. 






Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou. 






Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? 






Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor. 






Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?






Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos.  Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.' 





                      Karla Christine
                                Psicóloga Clínica


                               

A CENSURA JÁ ESTÁ AMORDAÇANDO QUEM INCOMODA


O BLOG DE ADRIANA VANDONI ESTÁ CENSURADO POR ORDEM JUDICIAL!

Mulher de coragem que fala o que deve, está sendo punida pelo governo Lula!
Veja abaixo o texto que foi censurado pelo governo Lula.
Publicado por 
Adriana Vandoni  

Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova.

Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual.
Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora.
O lema de Goebbels era uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade.

O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente.
Vejamos alguns dados vendidos pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares.
Você sabia ou não quer saber?
A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou?
Não. Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade.


Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 ano da posse do ilusionista que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.
Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16,5%.
Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete.
Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão.
É o aparelhamento do Estado.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%.
Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo?
O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
Nas áreas cruciais em que se esperaria a mão forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades.
O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe.
Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores.
O Brasil não aparece com nenhuma..
São números.
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária.
O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam.
Na verdade não deveriam interessar mesmo.
Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade.
Se querem saber, em todos os países onde houve reforma agrária, logo em seguida eles se tornaram países importadores de alimento.
A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando.
Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo.
Entendam.
Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da reforma agrária praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares.
Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa.
Mas eles não sabem nem querem saber sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos milagres da reforma agrária.
Dizem que estão mudando o país.
É para gargalhar.
Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais.
O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos.
O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento.
Mas o discurso dos petistas é outro. .



 
COMO O BLOG FOI AMORDAÇADO JUDICIALMENTE PELO GOVERNO, VAMOS DIVULGÁ-LO!