Elegiar um amigo que se foi é um ato contristador. É como ler uma endecha pelo fim, um fim não menos triste do que a compreensão falibilista que nos fere e evola-se para além do que inexiste aos olhos das ciências e da moral.
Hoje é um dia muito triste, sem perguntas nem respostas que justifiquem o ocorrido com o nosso querido Alexandre Rodrigues, que vinha penando e lutando bravamente contra esse estranho mistério da finitude que vive a nos contrariar.
Alexandre foi e será sempre lembrado como um amigo muito querido, um advogado dos mais responsáveis, éticos e decentes que conheci, e também um leitor voraz e privilegiado, com quem compartilhei idéias e saberes que me servem até hoje.
Tive a honra de tê-lo na lista dos primeiros homens cultos que leram e comentaram o meu romance de estréia na literatura. Hoje ele nos deixa e o que posso dizer-lhe diante do silêncio hostil imposto pelos desígnios: "Quanta vez, junto a um jazigo, alguém murmura de leve: Adeus, para sempre, amigo. E o morto diz: até breve!"
Pois bem: vai meu amigo, com os sentidos fixados nesse panorama real que a nossa imaginação não consegue alcançar, e até a hora mística do nosso reencontro que, se houver, será um momento singular e fraterno, longe das impurezas e das dores deste mundo conturbado onde a vida é tão fugaz quanto as nossas mundanas e passageiras conquistas. Adeu!"!"!
Hoje é um dia muito triste, sem perguntas nem respostas que justifiquem o ocorrido com o nosso querido Alexandre Rodrigues, que vinha penando e lutando bravamente contra esse estranho mistério da finitude que vive a nos contrariar.
Alexandre foi e será sempre lembrado como um amigo muito querido, um advogado dos mais responsáveis, éticos e decentes que conheci, e também um leitor voraz e privilegiado, com quem compartilhei idéias e saberes que me servem até hoje.
Tive a honra de tê-lo na lista dos primeiros homens cultos que leram e comentaram o meu romance de estréia na literatura. Hoje ele nos deixa e o que posso dizer-lhe diante do silêncio hostil imposto pelos desígnios: "Quanta vez, junto a um jazigo, alguém murmura de leve: Adeus, para sempre, amigo. E o morto diz: até breve!"
Pois bem: vai meu amigo, com os sentidos fixados nesse panorama real que a nossa imaginação não consegue alcançar, e até a hora mística do nosso reencontro que, se houver, será um momento singular e fraterno, longe das impurezas e das dores deste mundo conturbado onde a vida é tão fugaz quanto as nossas mundanas e passageiras conquistas. Adeu!"!"!