quinta-feira, abril 28, 2011

TURNÊ INTERNACIONAL

Tenho a prazer de informar aos meus amigos que, a convite dos meus editores e agentes internacionais, estarei ausente do Brasil durante o período de 29 de abril à 03 de junho de 2011, cumprindo uma turnê de pesquisas literárias para concluir o próximo romance, O ALFARRABISTA e para uma série de lançamentos do meu romance de estréia, THE LAST SONGS OF AUTUMN, nos seguintes países:

Madri (Espanha)
Dublin (Irlanda)
Edinburgo (Escócia)
Bergen e Oslo (Noruega)
Estocolmo (Suécia)
Copenhagen (Dinamarca)
Gdansk (Polônia)
Kiev (Ucrânia)
Keliningrado (Enclave da Rússia)
Vilnius (Lituânia)
Riga (Letônia)
Tallin (Estônia)
Helsink (Finlândia)
São Petersburgo e Moucou (Russia).

Darei notícias sempre que puder. Deixo aqui um abraço para todos. 

Cordialmente
Ruy Câmara

domingo, abril 17, 2011

Ou Dante ou Nada


Ou Dante ou Nada

Dedico as linhas ao amigo e mestre, Gerardo Mello Mourão.



Tudo o que acontece na vida sucede por alguma circunstância criada antes. Foi o que me ocorreu pensar nesta manhã, ao acordar propenso a refletir um pouco sobre a vida com seus problemas, reais e imaginários.

Assim como os demais mortais, raramente consigo pensar na vida em separado das circunstâncias que me afligem a cada vez que tomo consciência da complexidade de elaborar nesse terreno. Ora, começar o dia pensando na vida parece coisa de quem não tem algo mais produtivo a fazer. Essa é a lógica que governa o mundo, no qual viver é estar sempre ocupado. Talvez por isso as coisas reais, os lugares reais e as pessoas reais, estão perdendo muito dos seus significados.

Agora mesmo dou-me à pachorra de lembrar as quatro últimas vezes em que ousei gastar um dia para refletir sobre minha vida e, consequentemente, num modo de dotá-la de outros significados. A primeira vez ocorreu quando me vi compelido a ignorar uma vocação real para seguir uma carreira socialmente promissora que, na ótica dos meus pais, me asseguraria uma velhice confortável e tranquila. A segunda vez foi quando me vi contingenciado a deixar o lar paterno para cumprir um compromisso matrimonial que sabidamente não resistiria ao primeiro duelo de temperamentos. A terceira vez foi quando uma tempestade cambial me fez refém das armadilhas do sistema financeiro nacional e, logo puseram meu nome na vala dos imprestáveis ao sistema por longos seis meses, fato que me ensejou o direito de reaver na Justiça as reparações de danos morais e materiais que me causaram. A quarta e última vez foi, precisamente em 1992, quando me vi bifurcado entre dois rumos e comecei a garimpar no vazio da minha existência em busca do que ainda poderia restar da minha primitiva vocação de escritor.

Aturdido com aflições de toda ordem, recorri aos conselhos do poeta oracular, Gerardo Mello Mourão, que me disse algo ainda mais perturbador: Ruy, prossiga resistindo. Quem tem vocação real para as letras o lema é: ou Dante ou nada.

Treze anos se passaram para que eu pudesse, finalmente, compreender o significado exato daquelas palavras. Hoje, enquanto ideava sobre um tema para inaugurar um semanário, pude reviver todos aqueles momentos sufocantes e indecisos em que eu não sabia que rumo deveria tomar. E como foi difícil romper a lógica para recomeçar. Parece certo dizer que viver é estar sempre recomeçando. Mas como é terrível a sensação de recomeçar do nada, como por exemplo, a partir de uma página em branco, tendo em mente a máxima de um poeta absoluto: Ou Dante ou nada.

Ora, leitor, uma página em branco é o vazio absoluto e nada é mais absoluto do que o vazio. Contudo, no vazio de uma página comporta um ser com toda a sua carga de dúvidas e aflições. Tanto é verdade que agora já não sei se estou confortavelmente abrigado, ou se estou severamente oprimido, tratando de um tema tão complexo.

Do ponto de vista da lógica vigente, esse tema parece vazio de sentido e conteúdo. Parece que sim, mas foi demolindo, uma a uma, as lógicas ensinadas em casa, na escola, na universidade e no trabalho, que consegui ampliar o horizonte que se abria dentro de mim próprio, enquanto eu sofria e pensava. E quem de nós, pelo menos uma vez na vida, já não se sentiu assim?

Mas a vida, a vida real do ser, deve ser esse vazio que sentimos no íntimo das nossas fibras. O vazio é o próprio ser que não se preenche nunca, com nada. A questão é como tirar do nada a substância para preencher o próprio vazio. Reter em si tal substância é o problema do ser enquanto enigma de si mesmo. E aqui peço permissão ao leitor para aludir a uma carta do poeta Gerardo (que posteriormente serviu para a orelha de um livro primoroso, intitulado A Santa Oca, graças à pena da poetisa Flávia Portela), na qual me dizia ele que o vazio do ser, o oco interior do ser, se assemelha ao oco de um copo. O copo é uma casca de vidro ou de matéria plástica e fora dessa casca o que há é espaço. Assim somos nós. Fora da nossa casca nada há. Então, o que existe no íntimo do ser é um imenso vazio que espera ser preenchido com algo essencial. Basta uma alegria, uma abstração, uma palavra ativa ou mesmo o despertar de um sentimento, e logo o vazio se preenche para, novamente, voltar ao estado anterior.

Esse efeito parece surreal, mas é real. Não há dúvida que o vazio e o pleno são os fundamentos em contradição permanente na vida, na arte de viver e em todas as artes que embelezam as nossas existências. O poeta me fez ver que a pintura, por exemplo, carece do vazio, do não pintado, para ser arte. Uma obra de arte passa a existir a partir do seu vazio. A substância da arte é o vazio pintado. Na música, por exemplo, o vazio se preenche num átimo de silêncio em que as notas se apartam e se fragmentam, produzindo os sons buscados pela harmonia do ritmo e pela melodia. A dança, em si, é o espaço vazio onde o bailarino, de repente, planta os pés em movimento. O fragmento de tempo que dura essa imagem de vazio preenchido pelo corpo em movimento é a dança propriamente dita.

Portanto, a vida, dentro do oco da vida, como no oco dos copos, dos homens, no vazio da página em branco, da tela, do palco e em todos os vazios, comporta a vida vazia de um ente que se preenche com qualquer substância essencial, seja real ou lúdica.
E para ser conciso, hoje eu creio, por experiência vivida que, viver é dotar de sentido o que aparentemente não faz sentido algum, como por exemplo, quando ignoramos certas lógicas, ou como queria o poeta: viver é sentir nas próprias fibras aquilo que os outros imaginam ter sentido, porque, enfim, a arte de viver, é um eterno preencher de vazios. É a máxima da vida, recomeçar sempre, mesmo que seja para preencher o vazio desta página, ou desta manhã.

Ruy Câmara

Texto composto pelo autor numa manhã chuvosa de 2004.

quarta-feira, abril 13, 2011

OBJETIVO DO DESARMAMENTO É O TOTALITARISMO CONSENTIDO POR LEI IMPURA.

O GOVERNO PETISTA QUER PROMOVER O DESARMAMENTO DA POPULAÇÃO porque o OBJETIVO É O TOTALITARISMO CONSENTIDO POR LEI IMPURA. 


Quem estão armados até os dentes, inclusive com armamentos mais pesados dos que os das Forças Armadas, são os bandidos, marginais e traficantes de drogas e armas, isso porque as nossas fronteiras (por onde entram diariamente pesados carregamentos de armas e drogas vindos da Colômbia, Venezuela...) estão escancaradas. 


Esse desgoverno petista, brotado e nutrido pela mentira ostensiva, omite que 90% da população civil não possui arma de fogo. Os 10% restantes têm armas em casa, não para cometer delitos, mas para a própria defesa, o que é lícito quando a arma tem registro e porte concedido por autoridade policial. 


Não são os cidadãos e cidadãs de bem que promovem massacres. Portanto, forçar o raciocínio do desarmamento numa hora de comoção promovida por uma psicopata, é um golpe frontal contra a nossa intelegência; é uma leviandade e um desrespeito para com aqueles que optam por ter armas de defesa, conforme a lei lhes permite. 


UMA BREVE E TRÁGICA HISTÓRIA DO DESARMAMENTO 

Lembremo-nos do que ocorreu nos países em que os tiranos promoveram o desarmamento.  Um pouco de história para quem a esqueceu ou nunca a soube:

Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e quinhentos mil armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 12 milhões de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.

Efeito do desarmamento efetuado nos países acima no século XX: 56 milhões de mortos.

Com o recente desarmamento realizado na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Segundo as Nações Unidas, Londres é considerada hoje a capital do crime na Europa.

Tudo isso tem registro na histórica trajetória das matanças humanas e basta. 

segunda-feira, abril 11, 2011

ABRAMOS OS NOSSOS OLHOS E FIQUEMOS ATENTOS


Fundamentado na história universal da tirania e opressão, repudio com convicção essa proposta mal-intencionada, inconsequente e famigerada do desarmamento da sociedade civil brasileira como forma de conter a endemia do crime e da violência urbana.

Conheço relativamente bem a história dos regimes totalitários para enfrentar com tranquilidade os embusteiros do poder que aproveitam uma ocasião dilemática para defenderem novamente o desarmamento da população brasileira.

Sabemos muito bem que o desarmamento (armas de fogo) da sociedade civil não inibe e não inibirá o crime em nenhum lugar do planeta, sobretudo na recente era em que o terror tem acesso garantido aos artefatos explosivos e outras substância químicas que podem dizimar de uma vez milhares de pessoas inocentes.

Sabemos também que o desarmamento foi um dos recursos usados pelos tiranos da história para subjugar, dominar e estender seu poder sobre gerações inteiras de cidadãos e cidadãs inocentes.  
Se os quadrilheiros do poder querem de fato inibir a onda de criminalidade no Brasil, que invistam pesado em educação e em formação humana para o trabalho. Que produzam uma lei capaz de fechar imediatamente todas as fábricas de armas e de munições no território nacional.  Mas que cuidem também de fecham as nossas fronteiras territoriais (ação protelada e difícil de execução) por onde entram diariamente pesados carregamentos de armas, munição e drogas para as milícias de delinquentes e traficantes que atuam no Brasil, algumas sob a proteção de gente muita astuta e graúda que tem lugar no poder.

NÃO SOMOS BOBOS a ponto de ACEITARMOS PACIFICAMENTE que os delinquentes e até mesmo os núcleos de comunistas que estão no poder afronte a nossa inteligência com essa proposta mal-intencionada e indecorosa do desarmamento. 

BRASILEIROS, ABRAMOS OS NOSSOS OLHOS E FIQUEMOS ATENTOS AOS MOVIMENTOS SORRATEIROS DESSE GOVERNO. 

sexta-feira, abril 08, 2011

PRECONCEITO OU PROMISCUIDADE ESTATAL?

Uma pessoa civilizada e ‘antenada’ com as transformações que ocorrem no mundo, não se compraz recriminando a opção sexual individual de ninguém. Ademais, cada indivíduo tem direito assegurado à privacidade, ao prazer sexual, podendo fazer escolhas e gozar nas tremuras da carne com quem quiser ou entender, desde que adote um comportamento que não agrida moralmente as famílias, nem a sociedade e que respeite também as nossas individualidades e as leis do país.

Sopesando a opção sexual, cada ser humano tem o direito de se definir livremente e isso não se discute. O que devemos discutir com honestidade são as formas de corrupção, de aliciamento e de sedução de menores; são os desvios de conduta dos adolescentes e a facilitação da marginalidade a pretexto de liberdade. É preciso conhecimento para tratar de temas como: a prostituição infanto-juvenil e a promiscuidade consentida em praça pública, que são práticas desprezíveis e condenadas pela legislação criminal (atentado ao pudor, etc) em todos os países civilizados.

Mas desde a chegada do PT ao poder em 2002, percebe-se a omissão e a tolerância ostensiva das autoridades públicas, a ponto de o Estado ser hoje o maior contribuinte (financeiramente falando) da promiscuidade consentida e também dos atentados ao pudor em praça pública, como se vê nas famigeradas "paradas gays" em diversas capitais, onde a depravação inibe inclusive a livre manifestação de gênero. 

É espantoso notar que, sempre que alguém manifesta o seu repúdio à endemia da promiscuidade que assola o Brasil (promiscuidade que anda de mãos dadas com a prostituição infanto-juvenil, com a pedofilia; que molesta com a transmissão de doenças; que danifica pela ampliação da dependência química e é conivente com o tráfico de drogas nas ruas) logo aí aparece um militante, um praticante ou um simpatizante da pedagogia da depravação invocando a palavra "preconceito". São usuais as frases: quanto preconceito; quanto machismo, quanto moralismo...

Tenho observado, com espanto, que os porta-vozes das chamadas minorias de gênero, formadas por gays, lésbicas, transgêneros e simpatizantes, vêm incentivando de todas as formas a apartação social no Brasil pela via da inversão e afirmação forçada de gêneros.

Essa tendência apartatória não é inédita, mas é nociva por sua tendência totalitária, viciada, e também pelo seu objetivo, que é a generalização de um padrão de comportamento sexual, segundo a orientação dos supostos porta-vozes dessas minorias. 


Quem são os porta-vozes das minorias¿ São justamente uma maioria de indivíduos que não perdem a oportunidade de se afirmarem nos contextos mais diversos, qualificando aqueles outros que divergem das suas concepções de vida e de mundo, com adjetivos aparentemente inofensivos, tais como: conservador, preconceituoso, reacionário, excludente, misógino, homofóbico, machista, e por aí vai a lista crescendo, impunemente.

Observo com espanto essa tendência apartatória porque, além de contar com o incentivo de grupos que se pretendem dominantes, em verdade, tais adjetivos carregam no bojo discursivo uma repulsa, um laivo de ódio, um quantum de repúdio, ou mesmo de intolerância, seja política, ideológica e até de natureza pessoal, como ocorre com frequência com alguém que, em defesa da própria individualidade ou por direito de exercer a própria cidadania, diverge dessas concepções que são repetidas pelos que se presumem politicamente corretas.

Quando alguém assevera laconicamente: fulano é machista, preconceituoso, xenófobo, misógino, politicamente incorreto..., essa pessoa está reafirmando simplesmente (e não negando), a sua própria concepção destorcida, quase sempre contrária em relação ao outro, ou seja, está igualmente impondo uma concepção preconceituosa, xenófoba, misógina
ou politicamente incorreta, etc... 

Evidentemente que eu enfrento com a maior tranquilidade esse tema porque é necessário desmistificar o discurso fajuto que objetiva deslocar tudo para a ótica desfocada do PRECONCEITO. A pretexto de acusar alguém de preconceituoso, esse tipo de discurso impõe um preconceito ainda pior, porque é disfarçado; porque se apropria de um fundamento completamente equivocado quanto ao que se toma por "neutralidade, indiferença ou politicamente correto".

E aqui cabe uma pergunta fundamental: que
m teria uma régua pode medir quem é ou não preconceituoso neste mundo? Que instrumento pode aferir o que é preconceito, opção,  escolha pessoal ou convicção?

É assustador notar também que, na falta de argumentos honestos e capazes de justificar a distância que separa a opção sexual individual da promiscuidade endêmica, os apologistas da pedagogia de inversão de gênero ignoram solene qualquer fundamentação lastreada por princípios morais, culturais ou mesmo éticos, e logo cuidam de invocar o termo “preconceito” para desqualificar, não só a pessoa que expressa sua ideia ou convicção (que pode sim, por direito de livre expressão, ser contrária e oposta a convicção do outro), mas também para inibir os indivíduos que não aceitam que o Estado seja aparelhado com leis que concedam privilégios acima dos já previstos para todos os cidadãos e cidadãs brasileiros.

Ora, qualquer legislação que objetive desigualar, em deveres e direitos, os cidadãos de uma Nação, claro que se trata de uma lei imoral, impura e nociva à sociedade, já que leva no seu bojo o gen da apartação moral que engendrou o fascismo, o nazismo, abrindo caminhos legais para a ampliação, não só da segregação material ou de gênero, mas da segregação por castas e guetos de marginalizados sociais, seja em função das suas opções sexuais, seja pela impossibilidade real de inversão da heteronormatividade universal, que tem como base, desde os primórdios, os gêneros capazes de reprodução: masculino e feminino.  

Sabemos nós que ser gay ou lésbica, não é uma questão de gênero, mas de simples opção sexual e nada mais que isso.  

Parafraseando Ogro Grenga, se algum dia um homossexual for agredido (espero que nunca aconteça), que recorra à Justiça contra o agressor, não por ser ele homossexual, e sim por ser uma pessoa moral que goza de garantias constitucionais como outra qualquer, seja homem, mulher, criança, héteros, gays, brancos, negros, índio, etc.
 
E aqui peço venha ao leitor para dizer que, sempre que me deparo com algum paladino ou simpatizante da pedagogia de inversão acusando o outro de preconceituoso, não pisco duas vezes antes de perguntar ao farsante o seguinte: aponte-me alguém consciente neste mundo que se assuma totalmente destituído de preconceito e eu terei muito prazer de dar uma pausa nas minhas atividades para tirar a máscara do embusteiro, indagando-o acerca de alguns temas que secularmente atiçam opiniões contrárias e opostas até mesmo dos espíritos mais propensos à omissão e à neutralidade.

Temas como o aborto, controle de natalidade, eutanásia, heteronormatividade, celibato, legalização da maconha, terrorismo islâmico, judeu ou americano, porte de arma, pena de morte..., são, dentre outras, instâncias de produção de conflitos e de contradições que alavancam o que se convenciona chamar por aí, equivocada e oportunistamente, de preconceito. São temas (politica e eticamente controversos em muitas culturas e tradições), notadamente nas culturas dogmatizadas pelo catolicismo, islamismo, judaísmo, protestantismo e outros ismos.

É cabal e incontestável que a má-intenção de certos grupos formados por gays, lésbicas, transviados e invertidos, pode ser percebida no esforço para que tenham um tratamento perante a lei bastante diferenciado dos demais mortais, homens e mulheres. Obviamente que o Estado não pode dotar uma opção sexual individual para afirmar privilégios e garantias que estejam acima das garantias individuais já previstas no código brasileiro para o todo o tecido social. Em verdade esses grupos estão despertando a intolerância, o ódio e criando meios para segregarem-se em guetos de marginalizados perante a própria sociedade. 

O que deve ser repudiado com firmeza é o aparelhamento do Estado - sobretudo da Educação Pública - por quadrilheiros gays que objetivam, a pretexto de universalizar a sua opção sexual no universo infanto-juvenil, o PODER e a grana preta das LICITAÇOES envolvendo conteúdos diversos.  

Como cidadão consciente do meu papel a cumprir e como contribuinte do Estado brasileiro, não posso deixar de manifestar o meu repúdio quando sei de um determinado grupo de gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, pederastas, invertidos e transviados, usando a máquina pública com o fito de incentivar e universalizar uma tendência individual (de âmbito do sujeito moral) para as instâncias do Estado em forma de política educacional pública. Isso é uma depravação sem precedentes.

Tenho plena convicção das minhas imperfeições, mas tenho a dignidade que afirmar que, além de pecador incorrigível, sou também um preconceituoso convicto, já que tenho um olímpico desprezo pela farsa, inveja, insinceridade e pela mentira que possa causar a injustiça ou a morte de inocentes. 

Por aí começa a lista dos meus preconceitos e a lista se estende para dezenas de instâncias da vida. Claro que é preciso honestidade para reconhecer que a suposta pureza do espírito humano pode ser apenas farsa, embuste ou simulacro, ou ainda uma forma de ocultar o preconceito latente que jaz e se corrompe no íntimo mais recôndito de cada um, seja branco, preto, amarelo, vermelho e por aí.

E para que não paire nenhuma dúvida em relação ao que penso sobre o tema, afirmo publicamente que sou radicalmente contra a distribuição nas escolas públicas do Brasil do famigerado kit gay, por uma forte razão: o kit e os filmetes pornográficos não são apenas instrumentos operacionais promíscuos a serviço da pedagogia gay. Além de serem os meios para corromper e subverter crianças e adolescentes, objetiva-se com tais artifícios encher os bolsos de uma militância de invertidos que estão no governo forçando uma legislação que possa lhes conceder privilégios e meios para a implantação da ditadura gay, sempre em benefício de um grupelho distante das chamadas minorias, que em verdade podem até ser maioria nos dias que correm.

Ruy Câmara.