quarta-feira, agosto 14, 2013

DAVI X GOLIAS


CID GOMES x HEITOR FERRER

O governador, Cid Gomes, chamou de “desonesto da política cearense” o único deputado de oposição ao seu governo; o único que não se vendeu em troca de cargos e outras formas de cooptação, tão em voga naquele parlamento rastaquera, tupiniquim e rendido ao autoritarismo da oligarquia Ferreira Gomes de Sobral. 

As críticas de Cid Gomes foram motivadas pelos questionamentos legítimos de Heitor sobre os gastos do Governo do Estado. Cid disse que a atitude de Heitor era típica “de gente miúda”. “Sou miúdo mesmo, mas na estatura física”, respondeu Heitor, que disse ter 1,61m de altura.

Cid havia dito também que Heitor “vai ser eternamente deputado”, porque as pessoas sabem reconhecer “oportunismo”. Sobre isso, Heitor afirmou que “tem muito orgulho de ser deputado estadual” e lembrou que Cid e seus irmãos Ciro e Ivo Gomes (ambos do PSB) também já foram deputados. “O governador está dizendo que ser deputado é coisa pequena, não vale nada. Tenho um orgulho enorme de ser deputado estadual”, disse Heitor. 

Heitor Férrer (PDT) rebateu, da tribuna da Assembleia Legislativa, as críticas feitas nos seguintes termos: “Desonesto mesmo é o governador ter montado um esquema de empréstimo consignado para enriquecer o genro do chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho. Isso sim é desonesto. Desonesto, governador, é você ter contratos no Estado para enriquecer amigos”, disse Heitor.

E não parou por aí: “Desonesto é ter patrocinado o escândalo dos kits sanitários. Desonesto é embarcar sua sogra em avião pago pelo
povo do Ceará para fazer turismo na Europa. Desonesto é sair do território cearense, enganando a população, dizendo que vai tratar de assuntos de interesse do Ceará na Europa e na Coreia, e tira férias. Desonesto é dar aos que morrem de sede no Ceará água contaminada com fezes”, acrescentou.

Ainda vai, provocar o baixinho, governador? Heitor Ferrer, sozinho é uma rebelião e é maior e mais robusto, moralmente falando, do que todos os membros da oligarquia de sobral. 



EMBORA COM VERGONHA DE ASSUMIR, CID GOMES RECONHECEU QUE O GOVERNO DO PT DEU UM CANO NO CEARÁ

Ora, o que se pode esperar dos governos petistas além de fraudes, mentiras, corrupção e roubo direto no caixa da Nação? Faço oposição ao PT e aos petistas desde que vi, pela 1ª vez, aquela bandeira amaldiçoada nas ruas do ABC. Nunca acreditei no Lula e em nenhum petista, e não há exceção à regra. Não reconheço no PT um único sujeito decente e muito menos confiável. Ao PT, com seus bandos de delinquentes de estimação, interessam uma única coisa: a chave dos cofres da nação e nada mais. 

Contudo, faltou e falta postura e compostura de estadista ao governo do Ceará. Deixou-se por diversas vezes ser enganado com pirulito de enganar menino tolo pelos profissionais do crime, da mentira e da corrupção, de nomes Lula e Dilma. O governo do Ceará é tão ingênuo que se vendeu e se rendeu, de graça, repito, de graça, às mentiras mais cabeludas de Lula e novamente de Dilma. Se tivesse esse governo negado apoio a esses canalhas do PT, essa gente escroque e lacaia já teria aberto os cofres para o desenvolvimento do Ceará. 

Perdemos 10 anos ouvindo promessas e mentiras. Cadê a refinaria da Petrobrás? http://www.youtube.com/watch?v=C9Z0beFVygc 


Cadê a transposição das águas do velho Chico?

Cadê o estaleiro naval? 

Cadê a Transnordestina? 

Cadê o metrô de Fortaleza concluído, obra que se arrasta há 22 anos e já levou para o ralo mais de 20 bilhões? 

Cadê, cadê, cadê? Tudo mentira desses patifes e a gastança continua para gáudio deles mesmos...

Ruy Câmara

quinta-feira, agosto 08, 2013

O FUTURO DO LIVRO

Sou otimista em relação aos avanços tecnológicos e mais ainda em relação aos seus benefícios em todas as instâncias da vida, por isso mesmo não tenho a mínima preocupação com o futuro ou mesmo o fim dos conteúdos impressos.

Muitos escritores, editores e agentes têm manifestado as suas preocupações diante das perspectivas que antecipam o fim do livro no formato convencional, ou seja, impresso nas gráficas com tinta sobre papel. 
É verdade que ainda há aqueles que afirmam a plenos pulmões que, apesar das transformações que estão ocorrendo no mundo editorial, o livro de papel jamais será substituído. Essa certeza me faz lembrar
de um velho amigo que passou 20 anos resistindo bravamente a trocar a sua velha máquina de datilografia pelo computador e hoje, esse mesmo autor já não sabe como é possível alguém escrever um livro sem os recursos dos editores de textos.

De fato eu não me preocupo minimamente com essas transformações porque a história desse objeto, que civiliza com palavras, é uma história de transformações sucessivas de técnicas e de formatos. Apenas para ilustrar, bastaria dizer que os primeiros livros da humanidade foram gravados em pedras, um século depois foram gravados em argila moldada e com o invento da tinta extraída da madeira e dos minerais, os livros passaram a ser escritos em pergaminhos e no couro curtido dos animais.

Ora, do couro ao papiro egípcio se passaram séculos e até serem prensados em papel, na maquina de Gutenberg, a humanidade esperou pelo menos dois mil anos. 

No início dos anos 2000 o livro foi encontrando uma nova forma de ser publicado, de ser vendido, de ser transportado, de ser lido e até de ser guardado, não nas bibliotecas imensas, mas nas memórias quase invisíveis do instrumentos que estão dependuradas nos satélites. 

Sem dúvida o livro digital veio para ficar, porque é uma forma limpa, leve, econômica e rápida de ser disponibilizada, sem contar
que é ecologicamente benéfica, já que dispensa, não só uma pesada cadeia produtiva, mas também dispensa madeira, tinta, transporte e todo o aparato industrial e logístico que tanto tem afetado a natureza e o meio-ambiente. 

Quem poderia calcular quantos zilhões de árvores são cortadas por ano no planeta, apenas para atender à demanda mundial de livros, cadernos, revistas, jornais e outros bens de consumo intelectual?

Aos que alegam a dificuldade de adaptação do leitor à tela digital eu diria que tal preocupação já está completamente superada, já que tem amparo numa simples questão de mudança de hábito, afinal, o hábito ou o apego às técnicas tradicionais nunca resistiram às inovações. Tanto é verdade que as crianças, jovens e até os idosos de hoje já não têm nenhuma dificuldade diante da tela. 

Diante de tantos avanços, podemos antever que cada ano ao longo da década em curso será marcado por transformações radicais dos
paradigmas editoriais vigentes (desde a lógica vigente de seleção de autores e de obras, aos métodos produtivos, comerciais, logísticos e de marketing) e tais mudanças implicarão transformações positivas, não só de comportamento e hábitos individuais, mas de métodos pedagógicos coletivos e de políticas públicas culturais e educacionais. 

Há 5 anos era praticamente impossível imaginar um estudante situado num município paupérrimo do interior do Ceará acessando livremente os acervos das mais importantes Bibliotecas do mundo.

Atualmente isso é perfeitamente possível, graças às tecnologias que possibilitaram o surgimento do livro no formato digital, um formato irreversível, indestrutível, de fácil manuseio e de baixíssimo custo. 

Ademais, não há limite de espaço físico para comportar as narrativas ou histórias no formato digital. Nessa dinâmica, os livros digitais poderão incorporar inclusive as demais linguagens áudios-visuais (com sons reais e imagens cinéticas) como partes integrantes ou complementares de uma obra literária. 

O texto digital (no formato e-book, e-reader, nook, kindle e suas variantes) são apenas o início de um novo ciclo desse bem humano que se chama livro; um ciclo universal que vem modificando radicalmente tudo o que atualmente continua sendo impresso no formato convencional (jornais e revistas), tornando esse bens acessíveis a todos os povos e nações do planeta, em todas as línguas e linguagens, a um custo mínimo para o bolso dos leitores e menor ainda para a natureza.  

Ruy Câmara
Escritor




REFLEXOS NA IMPRENSA

A leitura digital através da web tem sido um fator decisivo para as transformações que estão ocorrendo na imprensa mundial. Recentemente o Washington Post, um dos mais influentes jornais dos EUA, pertencente à família Graham há mais de 80 anos, foi vendido por U$ 250 milhões para o dono do Amazon.com, Jeff Bezos, o 19º na lista da Forbes; dono de uma fortuna estimada em 25.2 bilhões de dólares, e o principal responsável pela queda de leitores e de anunciantes da mídia impressa tradicional.

Caberia perguntar a Jeff Bezos o que motivou um homem da área syber a comprar um jornal que imprime em papel, mesmo estando ciente de que, a migração de leitores para a internet e outras mídias digitais é a causa real da derrocada do Washington Post nos EUA, com a perda de 40% da receita nos últimos cinco anos.

Pelo mesmo motivo, dias atrás o mais poderoso grupo jornalístico dos EUA, o New York Times, vendeu o Boston Globe por 70 milhões de dólares e a tradicional revista semanal, Newsweek, está sendo vendida para a International Business Times, uma empresa de notícias online que acabou de concluir o seu processo de publicação para o formato digital. Sem contar que várias outras publicações menores estão fechando as portas ou mudando de dono ou simplesmente migrando seus conteúdos para a internet.

Cabe perguntar também, por que motivo os jornais brasileiros ainda não fecharam suas portas?

A resposta é simples: em grande parte os jornais brasileiros são mantidos com generosas verbas públicas (verbas do contribuinte desatendido em todas as suas demandas sociais), dando como reciprocidade seu apoio aos políticos corruptos que manipulam os orçamentos Federal, Estadual e Municipal.