quarta-feira, dezembro 14, 2016

UM FUTURO ALÉM DA IMAGINAÇÃO



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Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% do papel fotográfico utilizado no mundo. Em apenas três anos, seu modelo de negócio foi extinto e a empresa desapareceu. O mesmo acontecerá com muitos negócios e indústrias nos próximos dez anos e a maioria das pessoas nem vai se aperceber disso. As mudanças serão causadas pelo surgimento de novas tecnologias.

Conforme exposto na Singularity University Germany Summit, em abril deste ano, o futuro nos reserva surpresas além da imaginação. A taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras transformações serão muito mais rápidas que as ocorridas no passado. Novos softwares vão impactar a maioria dos negócios e nenhuma área de atividade estará a salvo das mudanças que virão. Algumas delas já estão ocorrendo e sinalizam o que teremos pela frente. O Uber é apenas uma ferramenta de software e não possui um carro sequer, no entanto, constitui hoje a maior empresa de táxis do mundo. A Airbnb é o maior grupo hoteleiro do planeta, sem deter a propriedade de uma única unidade de hospedagem.

Nos EUA, jovens advogados não conseguem emprego. A plataforma tecnológica IBM Watson oferece aconselhamento jurídico básico em poucos segundos, com precisão maior que a obtida por profissionais da área. Haverá 90% menos advogados no futuro e apenas os especialistas sobreviverão. Watson também orienta diagnósticos de câncer com eficiência maior que a de enfermeiros humanos. Em dez anos, a impressora 3D de menor custo reduziu o preço de US$ 18.000 para US$ 400 e tornou-se 100 vezes mais rápida. Todas as grandes empresas de calçados já começaram a imprimir sapatos em 3D. Até 2027, 10% de tudo o que for produzido será impresso em 3D. Nos próximos vinte anos, 70% dos empregos atuais vão desaparecer.

Em 2018, os primeiros carros autônomos estarão no mercado. Por volta de 2020, a indústria automobilística começará a ser desmobilizada porque as pessoas não necessitarão mais de carros próprios. Um aplicativo fará um veículo sem motorista busca-lo onde você estiver para leva-lo ao seu destino. Você não precisará estacionar, pagará apenas pela distância percorrida e poderá fazer outras tarefas durante o deslocamento. As cidades serão muito diferentes, com 90% menos carros, e os estacionamentos serão transformados em parques. O mercado imobiliário também será afetado, pois, se as pessoas puderem trabalhar enquanto se deslocam, será possível viver em bairros mais distantes, melhores e mais baratos. O número de acidentes será reduzido de 1/100 mil km para 1/10 milhões de km, o que permitirá que sejam salvas um milhão de vidas por ano, em todo o mundo. Com o prêmio 100 vezes menor, o negócio de seguro de carro será varrido do mercado.

Os fabricantes que insistirem na produção convencional de automóveis irão à falência, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) estarão construindo computadores sobre rodas. Os carros elétricos vão dominar o mercado na próxima década. A eletricidade vai se tornar incrivelmente barata e limpa. O preço da energia solar vai cair tanto que as empresas de carvão começarão a abandonar o mercado ao longo dos próximos dez anos. No ano passado, o mundo já instalou mais energia solar do que à base de combustíveis fósseis. Com energia elétrica a baixo custo, a dessalinização tornará possível a obtenção de água abundante e barata.

No contexto desse futuro imaginário, os veículos serão movidos por eletricidade e a energia elétrica será produzida a partir de fontes não fósseis. A demanda por petróleo e gás natural cairá dramaticamente e será direcionada para fertilizantes, fármacos e produtos petroquímicos. Os países do Golfo serão os únicos fornecedores de petróleo no mercado mundial. Neste cenário ameaçador, as empresas de O&G que não se verticalizarem simplesmente desaparecerão.

No Brasil, o modelo de negócio desenhado para a Petrobras caminha no sentido oposto. Abrindo mão das atividades que agregam valor ao petróleo e abandonando a produção de energia verde, a Petrobras que restar não terá a mínima chance de sobrevivência futura. A conferir.

Eugenio Miguel Mancini Scheleder é engenheiro aposentado da Petrobras. 

AVISO: O FORA TEMER É UMA ARMADILHA DO PT

Minhas posições políticas e convicções ideológicas são bastante conhecidas por quem me acompanha nas redes sociais, mas a minha rejeição a Lula, a Dilma, ao PT, PCdoB e seus comparsas, remonta os anos 80, quando aderi ao Diretas Já. 

Portanto, não tenho a mínima responsabilidade pelos danos causados ao país por Lula e Dilma com seus bandos, e tampouco ajudei a eleger Michel Temer na chapa de Dilma, como todos sabem. 

O bom senso e a noção de responsabilidade me autorizam a prestar mais um esclarecimento acerca do plano de sabotagem dos petistas contra o governo que eles próprios elegeram, e o farei para nortear os inocentes que passaram a tramar contra a governabilidade, contra as medidas de recuperação da economia brasileira e estão caindo nessas armadilhas do PT, PCdoB, CUT, CGT, MST, MTST, UNE, PSOL e outros parasitas da Nação.

Só os inocentes não percebem que o FORA TEMER é uma imensa armadilha do PT, que objetiva aprofundar a crise nacional, criando o caos para que a burguesia petista retorne ao poder e permita que o bando continue roubando e delinquindo impunemente. 

Aos ingênuos que tramam pelo Fora Temer sem se perguntarem como seria a sucessão e as suas consequências danosas para o país e para o povo brasileiro, eu respondo de pronto, com base na Constituição: 

A norma constitucional sobre a sucessão do Presidente da República é clara e não comporta devaneios, seja pela intervenção militar; pelo fechamento do Congresso Nacional ou pela renúncia de todos parlamentares eleitos por decisão do povo. 

Segundo a CF, estão na linha sucessória do Presidente da República, o Vice-presidente, o presidente da Câmara Federal, o presidente do Senado e o presidente do STF, nessa ordem. E essa regra deverá ser mantida. 

Se a vacância do Presidente ocorrer dentro dos 2 primeiros anos de mandato (no caso, até 31/12/2016), assumiria o 1º da linha sucessória da Câmara (uma velha raposa que responde a pelo menos 3 processos no STF), com a missão de convocar eleições diretas no prazo de 90 dias. Isso significa que até o final de 2017 a nação ficaria paralisada e submersa na lama das jogatinas eleitorais para eleger alguém para cumprir um mandato tampão até 2018. 

Mas se a vacância do presidente ocorrer nos 2 anos finais do mandato (neste caso, entre 2017 e 2018), a eleição do novo presidente seria indireta, no prazo de 30 dias do fato e a escolha do substituto seria feita por acordo dos deputados e senadores, que escolheriam dentre eles próprios um substituto para governar o país, podendo o próprio Temer ser o escolhido por maioria absoluta do Congresso.

Ora, se a sociedade não confia nos políticos do Congresso, seria uma tremenda jumentice colocar um preposto do Congresso no lugar de um governo que já está implantado, que vem trabalhando arduamente para recuperar a economia e que, mesmo sem tanto apoio popular, conta com o apoio da maioria do Congresso Nacional para aprovar as medidas impopulares que a nação carece com urgência.

Considerando que um governante demora pelo menos 6 meses para tomar pé da situação; e mais 6 meses para começar a apresentar alguns resultados, sem contar o troca-troca de ministros e de auxiliares, é fácil antever o que ocorrerá com o país (que já enfrenta uma crise sem precedentes), passar mais 1 ano paralisado, assistindo os vândalos destruindo a Nação e vendo a sofreguidão da economia arruinando empresas e a vida de milhões de brasileiros. 

Se o presidente eleito pelos petistas é ruim para eles, sua troca por um larápio qualquer do Congresso será muito pior para nós, contribuintes do Estado brasileiro. 


Nessas armadilhas eu não caio e não cairei jamais, pois sei perfeitamente bem quais serão as consequências danosas de mais um desatino que só interessa ao PT e aos parasitas que arruinaram a economia da Nação. 

Atentem para um detalhe importante: aqueles que elegeram Temer, hoje o criticam pela pouca ou quase nenhum popularidade. Não sabem que esse é justamente o fator mais positivo e a favor dos grandes interesses da Nação e não da política ordinária que Lula e Dilma tanto se beneficiaram enquanto faziam o estrago que fizeram. 

Sem se preocupar com popularidade ou populismo, Michel Temer não alimenta sonhos de poder e já anunciou dezenas de vezes que sairá do palácio em 2018 para curtir sua musa e seu filho pequeno.

Ademais, só um governante sem preocupações com popularidade reúne condições para implementar medidas amargas e impopulares para enfrentar tantos problemas deixados de herança por incúria dos seus antecessores. 

Quem tiver juízo e responsabilidade com o país, que reze pela permanência de Temer no poder até 2018, quando as medidas impopulares, porém necessárias e urgentes, estarão surtindo os seus efeitos em benefício de todos, inclusive daqueles estúpidos-populistas que o elegeram. 

Não se iludam: Temer sairá da presidência com a economia nos trilhos, deixando implantadas e funcionando as principais reformas que nenhum outro governo ousou fazer nos últimos trinta anos. 


Ruy Câmara
Escritor e sociólogo

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O QUE PENSO SOBRE INTERVENÇÃO MILITAR 

Sou um liberal e democrata por convicção e por formação acadêmica. E por conhecer e pesquisar in loco em diversos países submetidos a regimes de chumbo, não apoio e não apoiarei jamais a hipotética, irresponsável e inconsequente tese de intervenção militar no Brasil.

Afirmo isso como filho de militar, de um patriota e voluntário que combateu na 2ª Guerra Mundial e também porque iniciei-me na vida com cadete da escola militar, onde aprendi a ser disciplinado, a respeitar direitos, a cumprir deveres, a defender minha pátria e a democracia, até mesmo sob tortura.

O caminho para se chegar ao poder no Brasil e no mundo civilizado é pela via democrática, pelas urnas, com voto secreto, impresso e com a apuração transparente e fiscalizada por especialistas.

Se um dia algum militar decente, capaz, honrado e de alta patente se candidatar à PRESIDÊNCIA DO BRASIL, poderá contar, provavelmente, com o MEU VOTO e da minha família.

Mas a tomada de assalto do Brasil pela força bruta, das armas, do chumbo quente e das botinas, não terá jamais o meu apoio.

E se os intervencionistas tentarem tomar o poder na marra, pela força bruta das armas, da foice e do martelo, haverão de enfrentar mais um sniper em sua trincheira intelectual.

Ruy Câmara.
























segunda-feira, dezembro 12, 2016

75 LARÁPIOS DA ODEBRECHT E A DELAÇÃO DO FIM DO MUNDO



Venho acompanhando atentamente o que a imprensa noticia a respeito da chamada “delação do fim do mundo”, envolvendo o mundo político com os 75 executivos larápios da Odebrecht. 

No momento pesa sobre importantes líderes políticos do Brasil a acusação de que receberam propinas em forma de doações para campanhas eleitorais e que muitos deles estão envolvidos em corrupção e em outros crimes previstos nos códigos, penal e eleitoral. 

A primeira lista, com 300 narrativas de elevado potencial de estrago, alcança dezenas de nomes, envolvendo Dilma, Lula, José Serra, Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia, Eduardo Cunha, Romero Jucá, Geddel Vieira, Lindberg Farias, Gleise Hoffmann, Lidce da Mata, Eduardo Paes, Sergio Cabral e tantos outros nomes, inclusive o presidente Michel Temer, pelo fato de haver ele solicitado o apoio da Odebrecht para as campanhas dos candidatos do PMDB de 2014, notadamente para a companha do Sr. Paulo Skaf, candidato derrotado ao governo de São Paulo.


Da forma como as delações são vazadas e divulgadas pela mídia, o público entende que todos os políticos que obtiveram o apoio financeiro de empresas para financiar suas companhas, cometeram crimes. Ocorre que, perante a legislação eleitoral vigente, a criminalização de um candidato não é tão simples assim, porque a Lei permite a captação de recursos financeiros, inclusive concedendo incentivos fiscais ao doador na sua declaração de imposto de renda. 

Historicamente, só pode entrar na corrida eleitoral os candidatos homologados por partidos políticos legalmente aptos, mas as chances de vitória são daqueles candidatos que têm apoios partidários, que convencem com um discurso de oportunidade, que dispõem de tempo de exposição midiática para conquistar os votos e principalmente, de recursos financeiros para custear todos os gastos de sua campanha. 

Portanto, é ingenuidade pensar que se elege um candidato (seja a vereador, prefeito, deputado, senador ou a presidente), sem apoio partidário e recursos financeiros doados por terceiros, afinal, tudo envolve custos e os gastos de uma campanha eleitoral majoritária são diversos e bastante elevados. 

Na prática, os candidatos com mais chances, quase sempre contam com a ajuda e prestígio dos líderes do seu partido. Nesse aspecto, vale dizer que uma das tarefas do bom dirigente partidário é gerenciar seu partido, outra tarefa é administrar os conflitos e a mais difícil das tarefas é conseguir recursos financeiros de doadores para financiar as campanhas dos seus candidatos. Já a tarefa do tesoureiro de uma campanha ou de um partido é receber, contabilizar os recursos captados pelos dirigentes ou por seus prepostos, devendo prestar contas das despesas (partidária ou de companha) perante a justiça eleitoral. 

Mas, desde o mensalão a tarefa de conseguir e de administrar recursos vem sendo demonizada no Brasil, em função vários fatores, sendo os mais graves: o famigerado advento do caixa 2 (dinheiro roubado das estatais e não contabilizado); a captação de recursos de doadores sabidamente envolvidos com corrupção e a prestação de contas fraudulentas, com documentos falsos, perante a justiça eleitoral. 

Tanto é verdade que o principal desafio do dirigente partidário na atualidade é estancar os fluxos de recursos suspeitos que ingressam no partido para financiar seus candidatos e renunciar o apoio financeiro de empresas e de pessoas envolvidas com corrupção.

Ocorre que durante uma campanha eleitoral nem sempre é possível identificar a procedência dos recursos, uma vez que os fundos não tem a sua origem carimbada (esse é doação limpa, aquele é oriundo de corrupção, aquele outro vem do tráfico de drogas ou do dízimo recolhidos na igrejas...) de modo que, quando alguém (seja um doador sério, seja um delator da lava jato) diz que doou uma determinada quantia para um parlamentar ou para um partido, não significa dizer que o beneficiário cometeu crime de corrupção. 

O que levanta suspeitas e determina se a doação é lícita ou ilícita, é a forma como o beneficiário recebe a doação. Se a doação de um valor elevado é feita em dinheiro vivo, pode-se arguir que se trata de uma transação suja ou fraudulenta. Mas se a doação é feita através de cheque nominal e mediante recibo, ou via depósito bancário identificado, não se pode criminalizar o beneficiário, salvo se o mesmo não contabilizar corretamente os recursos ou se omitir o valor recebido da sua prestação de contas perante a justiça eleitoral. 

Mas se o beneficiário comprovar que os valores recebidos (para sua própria campanha ou para as campanhas do seu partido) foram contabilizados corretamente, foram declarados na forma da lei e foram feitas as prestação de contas perante a justiça eleitoral, não há o que se falar de crime. Isso vale para todos, sem distinção.
Do ponto de vista político-institucional, todos os nomes citados pelos delatores da Lava Jato, inclusive o presidente Michel Temer, têm o dever de comprovar perante a sociedade que os recursos captados para as campanhas eleitorais estão devidamente contabilizados, declarados na forma da Lei e que as prestações de contas foram aprovadas perante a justiça eleitoral. 

Aqueles que assim procederam não terão com o que se preocupar, mas os que receberam propinas disfarçadas de doações e que agiram de forma diversa à legislação, deverão ser criminalizados e punidos severamente, seja perdendo os mandatos ou mesmo cumprindo pena em cadeia pública.

A imprensa, no afã de impactar o público, coloca todos os nomes citados pelos delatores no mesmo saco de ratos e vaza a notícia como se delação servisse de material-prova criminal, quando em verdade apenas indica os caminhos para que se aprofundem as investigações.  


O impacto midiático produzido pela quadrilha da Odebrecht vem ganhando tanta repercussão que, já se alardeia por aí que as narrativas explosivas dos 75 larápios liderados polos gangsteres, Emílio e Marcelo Odebrecht, arrasarão o mundo político. Para sorte ou azar do Brasil, a maioria citada nas delações tem Foro Privilegiado, devendo ser julgada pelo STF, aquele antro da antijustiça que demora 8 anos para proferir sentença contra gente graúda dessa política ordinária. 

Ao contrário do que parte da imprensa vem afirmando, notadamente o jornalista Josias de Sousa, sou capaz de apostar que a grande faxina política no Brasil só será feita em 2018, não pela justiça, mas por vontade do povo brasileiro, que terá a chance de eleger um novo presidente para substituir Michel Temer. 

Até lá, resta-nos rogar aos céus para que “o Brasil sobreviva” e reencontre o caminho da ordem e do progresso.


Ruy Câmara
Escritor e sociólogo

http://blogdoescritorruycmara.blogspot.com.br/2016/12/70-larapios-da-odebrecht-e-delacao-do.html


Nota: Clique no link para acessar a versão em PDF da 12ª edição, atualizada em 28.4.2016, reúne as alterações legislativas realizadas até o dia 17.12.2015. 

O Código Eleitoral anotado e legislação complementar é uma publicação da Coordenadoria de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral. Em sua 12ª edição, a obra traz as inovações promovidas pela Lei nº 13.165/2015 (Minirreforma Eleitoral), além de notas jurisprudenciais e remissivas para as mais relevantes interpretações dadas pelo TSE aos dispositivos que compõem a normatização eleitoral. Destaque para a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995), a Lei de Inelegibilidade (LC nº 64/1990) e para o próprio Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). 

O Código Eleitoral anotado e legislação complementar conta com uma edição impressa, que é revisada e publicada a cada biênio, nos anos eleitorais.




terça-feira, dezembro 06, 2016

STF LANÇA BOMBA DE EFEITO RETARDADO NOS SABOTADORES


O Brasil sabe que Renan Calheiros e Jorge Viana foram eleitos senadores, presidente e vice-presidente do Senado Federal, graças aos apoios de Lula, Dilma, dos petralhas com seus sócios na roubalheira geral.


Ao melhor estilo de Lula e Dilma, Renan também trama contra a justiça, sabota de forma subreptícia a Lava Jato e agora subestima de forma afrontosa a decisão monocrática do ministro Marco Aurélio de Mello, mesmo sabendo de que logo mais será afastado da presidência do Senado por decisão sumária do plenário do STF.

Ocorre que a substituição de Renan Calheiros por Jorge Viana, não apenas agrava a crise institucional que o país enfrenta, como também servirá como bomba de efeito retardado para implodir os planos dessa esquerda lacaia e ordinária de sabotar as reformas que o governo que eles próprios elegeram vem promovendo para tirar o país da crise em que se encontra.

A bomba que tardiamente estourou no colo de DILMA, de CUNHA e de RENAN, também destruirá os argumentos da bancada da chupeta e dos comunistas de araque da REDE e PSOL, pelos motivos abaixo enumerados.

1. Com a queda de Renan, cai por terra a cantilena da seletividade da Justiça para prejudicar somente o PT, uma vez que Renan é do PMDB e aliado do governo que o PT resolveu chamar de ilegítimo e golpista.

2. Com a queda de Renan, desmorona-se de vez a farsa discursiva de que o impeachment foi golpe contra a democracia com intuito de melar a Lava Jato, uma vez que Sérgio Moro e a Força Tarefa, aos serem sabotados pelos petistas em parceria com Renan e Viana, ganharam força e conquistaram de vez o apoio irrestrito da imensa maioria do povo brasileiro.

3. Com a queda de Renan, dissolve-se a falácia de que a REDE e PSOL são partidos sérios e éticos, uma vez que tramaram juntos e ingressaram na justiça para substituir um réu por outro igual ou ainda pior para o Brasil.

4. Com a queda de Renan, todos aqueles petistas que diziam que o vice não pode substituir o titular por falta de legitimidade do voto, estarão PREVARICANDO, sendo cúmplices e coniventes, caso não ingressem no STF para afastar o petista Jorge Viana da presidência de Senado, uma vez que ele também é réu no STF e, portanto, não pode figurar na linha sucessória da presidência da República pelos mesmo motivos que culminaram no afastamento de Renan Calheiros.

Ruy Câmara, escritor e sociólogo.

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