quarta-feira, outubro 26, 2011

JOGO DE TRAPACEIROS






Mais um ministro-larápio tomba diante do clamor da sociedade, isso graças à imprensa livre, aos gritos de milhares de contribuintes nas redes sociais e também aos delatores e partícipes do esquemão de rapinagem envolvendo ONgs protegidas por deputados e senadores do PCdoB.

Não foi Dilma quem pediu a cabeça do comunista de araque, Orlando Silva, e tudo indica que, pela demora na tomada de uma decisão moral, por ela o ministro poderia continuar operando seus esquemas de sangramento dos cofres públicos para suster a quadrilha de apaniguados do famigerado PCdoB.

E que quadrilha atuava e continuará atuando no Ministério dos Esportes!

O ministro-larápio caiu, mas não é correto, nem justo, que a punição, nesses casos, fique restrita apenas à tomada do cargo. É evidente que o processo deve continuar, até a prisão com bloqueios das contas e dos bens do larápio, caso seja condenado, o que é muito difícil ocorrer num país que transformou a impunidade em norma jurídica perfeita e consentida até mesmo por alguns guardiões da Constituição Federal.

Mas há ainda uma questão grave a ser resolvida e a presidente Dilma sabe que não é razoável para o Brasil, simplesmente tirar um comunista-larápio do cargo e colocar outro naquele antro de corrupção que chamam de Ministério dos Esportes. Se Dilma assim decidir, mesmo sob pressão e fogo-mui-amigo da camarilha de espertalhões do PCdoB, equivale, francamente, a continuar cúmplice e conivente com o mesmo jogo de cartas marcadas em que se muda apenas a posição dos trapaceiros.

Ruy Câmara



sábado, outubro 22, 2011

A MORTE ANUNCIADA DE UM TIRANO IRASCÍVEL E SANGUINÁRIO



Kadaf, o cão raivoso e pária da civilização, que rosnava ódio e terror enquanto ordenava a matança sumária de cidadãos e cidadãs na Líbia, teve, embora tardiamente, o fim que merecia, ao certo para gáudio das milhares de almas que ele com seus bandos de extermínio despacharam para o éter. 

Kadaf, o tirano irascível que vinha sendo caçado como uma raposa colérica, encafuou-se com sua pistola de ouro numa vala e após invocar a clemência dos céus, foi executado impiedosamente como uma rato de esgoto. 

O trágico desfecho já era esperado e não há o que lamentar agora, exceto pelas vidas que Kadaf extraviou ao longo dos seus 42 anos de tirania e opressão; mas é verdade que os líbios deixaram aquele bufão excêntrico e déspota sanguinário ir longe demais com sua paranóia totalitária e obsessão narcisista pelo poder.

Se era crível para Kadaf a existência de um inferno maior do que ele foi capaz de produzir na Líbia, pode-se admitir que nessas alturas dos acontecimentos o famigerado "Livro Verde", que ele lia e relia para infundir o medo e terror, serviu de combustível para o grande incêndio que os dianhos providenciaram por lá, onde deverá permanecer por toda a incerta eternidade, a alma incendiária do paranoico que suprimiu da Líbia todas as garantias individuas, inclusive de livre expressão e de imprensa; e instaurou, por vontade megalômana, a pena de morte para quem dele divergisse ou pretendesse criticar ou mudar a forma do seu governo. 

O mundo espera que o povo da Líbia encontre na sua tortuosa caminhada pela liberdade uma clareira onde se possa respirar a DEMOCRACIA. 
  
Ruy Câmara