segunda-feira, maio 25, 2020

POLÍCIA FEDERAL BATE À PORTA DO OPERADORES DA PREFEITURA DE FORTALEZA



OPERAÇÃO DISPINÉIA:  POLÍCIA FEDERAL BATE À PORTA DO OPERADORES DA PREFEITURA DE FORTALEZA.

Hoje a POLÍCIA FEDERAL, em parceria com o MPF e a CGU, cumpriu uma série de mandados de busca e apreensão em residências de servidos corruptos, empresas larápias e também na Prefeitura de Fortaleza.

A operação DISPINÉIA investiga FRAUDES no mantante de R$ 25,4 milhões na compra superfaturada de respiradores para tratamento de pacientes com Covid-19 em Fortaleza.

Os 150 respiradores comprados sem licitação pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e jamais entregues ao Instituto Doutor José Frota (IJF) custaram cerca de R$ 234 mil cada um, valor este 10 vezes mais caro do que os respiradores da mesma marca e modelo adquiridos por outras instituições do Brasil.

O Procuradoria da República no Ceará afirma que, dos 150 respiradores comprados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 50 deles iriam para o IJF, que pagou 100% dos respiradores antecipadamente. Já a SMS pagou adiantado 50% da compra. Os equipamentos deveriam ter sido entregues no último dia 4 de maio de 2020.

A PF apurou que a tal empresa, BuyerBR Serviços de Apoio, não tinha condições de fornecer os respiradores, porque trata-se de uma empresa de fachada, com "duvidosa capacidade técnica e financeira" e capital social que não lhe permite comprar sequer um só equipamento.

O mesmo equipamento foi adquirido pelo Governo do Estado do Ceará por R$ 117 mil e o modelo já tinha sido vendido em outros órgão do Brasil por preços de R$ 60 mil, enquanto o governo federal comprou por R$ 25 mil reais cada unidade.

Além disso, a empresa já responde a uma investigação criminal em Rondônia por ter vendido, recebido e não ter feito a entrega de testes rápidos comprados e pagos naquele estado.

Fato muito estranho: nessa última sexta-feira a Prefeitura de Fortaleza, suspeitando de uma possível operação invstigativa da PF, correu e mandou cancelar imediatamente o contrato com a tal empresa.

A PF já anunciou que os envolvidos na tramaia responderão, na medida das suas responsabilidades, pelo crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal e pelo crime de dispensa irregular de licitação, previsto no artigo 89 da Lei 8.666/83.

Independente desses inqueritos em andamento, há ainda investigações sobre a gastança de R$ 80 milhões na construção do Hospital de Campanha da PMF, o hospital de campanha mais caro do Brasil.

Como a empresa também vendeu equipamentos ao Governo do Estado, todas as compras feitas sem licitação e a preços duvidosos pelo Governo do Ceará já estão na mira dos órgãos fiscalizadores.

O Prefeito Roberto Cláudio designou uma porta-voz muito insegura e tutubeante, de nome Luciana Lobo, para dizer à sociedade que não há fraudes nessas transações e que a compra foi aprovada por um certo COMITÊ criado pela PMF.

Com certeza, doravante o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio e o governador do Ceará, Camilo Santana, estarão muito mais preocupados com as consequências dessas investigações do que com as arbitrariedades dos decretos que mantêm a sociedade confinada há quanse 3 meses a pretexto de pendemia.

Ruy Câmara.

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