Quando Dilma chegou ao poder e assumiu-se PRESIDENTA, todos os ministros, políticos e até mesmo pessoas letradas passaram a chamá-la, erroneamente, de PRESIDENTA.
Ora, não existe essa palavra em nossa língua portuguesa. Nem mesmo pode ser considerada um neologismo apropriado para um cargo tão importante.
Imagine a incongruência se alguém dissesse: A presidenta Dilma foi uma estudanta. Dilma é implicanta?
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante; de implicar é implicante; de pedir é pedinte; de cantar é cantante; de existir é existente; o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Dize-se capela ardente, e não capela "ardenta"; diz-se estudante, e não "estudanta"; diz-se adolescente, e não "adolescenta"; diz-se paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta, que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta do povo. Esperamos vê-la algum dia sorridenta, numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes equivocadas, não tem o direito de violentar o língua portuguesa apenas ficar contenta".
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", e essa designação é independente do sexo ou da orientação sexual. O resto é apenas um problema de ignorância.
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