Hoje o Tribunal Superior de Londres decidiu que o genial Julian Assange, criador do WikiLeaks, deve ser deportado para a Suécia, onde vem sendo processado sob a acusação de haver abusado sexualmente de prostitutas de luxo travestidas de voluntárias do Wikileaks.
Após estudar o caso com o merecido cuidado, estou convencido de que a extradição para a Suécia é um mero pretexto jurídico para que Julian Assange seja entregue aos Estados Unidos, país em que os mandatários querem a todo custo destruí-lo formalmente.
O WikiLeaks deixou de divulgar documentos secretos oficiais porque sofreu um tremendo "bloqueio financeiro, arbitrário e ilegal", de empresas americanas como: Bank of America, Visa, MasterCard, PayPal e Western Union, que impediram o acesso do Wikeleaks às fontes de financiamento das suas investigações.
É prudente observar que os Estados Unidos foram o principal alvo do Wikileaks, notadamente com a publicação de arquivos secretos sobre a invasão do Iraque. Julian Assange, pelo que desvelou acerca dos governos, empresas e autoridades corruptas, tornou-se "persona non grata" nos meios políticos do planeta, sendo agora alvo de um complô internacional grotesco, covarde e criminoso, afinal, sabemos nós, que a Suécia é o reino das mais belas prostitutas de luxo da Europa, e é evidente que tudo isso é o resultado mais objetivo de uma conspiração internacional que tem motivações unicamente políticas.
Julian Assange saiu temporariamente de cena porque está ameaçado de morte, mas deixou o caminho aberto para que outros jovens do mundo possam rastrear e divulgar os sigilos envolvendo desmandos e falcatruas praticadas por aqueles a quem os povos outorgaram o poder de governar as Nações.
Contudo, podemos antever que o aprendiz de ditador do Equador, Rafael Correa, cobrará do exilado um pedágio muito elevado, pois sabe-se que os telegramas diplomáticos divulgados em 2011 pelo WikiLeaks levaram o Correa a expulsar sumariamente do país sem porta para o mar a então embaixadora americana, que aparecia chamando de corrupto o chefe da polícia do país. Desde então, autoridades equatorianas mantêm contato com Assange.
Ruy Câmara
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