Não adiantam as negociatas, nem a compra de consciências, nem troca-troca de ministros, nem as promessas lançadas aos ventos. Enquanto DILMA e o PT estiverem no poder, o Brasil não sairá das páginas policiais e não encontrará o caminho para superar a crise criada por esse governo perdulário e irresponsável.
Como se constata, a cada dia a crise se aprofunda um pouco mais, com o recrudescimento da atividade econômica, com os aumentos da inflação, do desemprego, dos juros, do custo de vida, e das altas progressivas do DÓLAR, sobretudo diante da queda nos preços das commodities e da expectativa de mais turbulências com o possível aumento dos juros nos Estados Unidos.
Em agosto de 2015 a dívida bruta do setor público brasileiro alcançou R$ 3,74 trilhões, o
que representa 65,3% do PIB (a soma de tudo o que o país produz durante 1 ano).
que representa 65,3% do PIB (a soma de tudo o que o país produz durante 1 ano).
Repito, o Brasil deve (três trilhões, setecentos e quarenta bilhões) e só dispõe de U$ 370 bilhões de reservas. Ou seja, o ROMBO da dívida líquida do setor público brasileiro foi de R$ 2,27 trilhões. Esse montante é impagável nos próximos 15 anos.
Por que isso está ocorrendo? A resposta é simples. Corrupção endêmica, desvios sistêmicos e roubo continuados nos cofres da nação.
De quem é a culpa? Do governo petista, responsável único por diversas crises com alto poder de destruição da economia. Citarei apenas duas: a crise política, que é consequência da fadiga do PT e do desgaste da gestão; e a crise de credibilidade de DILMA, que inviabiliza qualquer proposta de reforma feita pelo governo. E o mais grave: essas duas crises comprometem seriamente a governabilidade e impedem a recuperação da economia a curto e médio prazos.
O Banco Central torrou R$ 111,66 bilhões nos últimos 12 meses no programa de swaps cambiais, que dá proteção ao país contra a alta do dólar. Esse rombo equivale a 14 vezes o superávit primário previsto para 2015, que é de 8,7 bilhões de reais. O BC apostou e perdeu feio, tanto que o dólar continua nas alturas.
Um bom exemplo de como as reservas não ditam as regras é a Rússia, que tinha reservas abundantes de dólares e não conteve a desvalorização do rubro frente ao dólar. Dos US$ 560 bilhões em 2013, restam apenas US$ 350 bilhões. E mesmo assim o rublo despencou pela desconfiança dos investidores em função da invasão da Ucrânia e das consequentes sanções que sofreu em função da agressão.
Outro exemplo é a China, que tinha reservas acima de U$ 4 trilhões, queimou nos últimos 2 meses mais de U$ 500 bilhões (quase o dobro das reservas do Brasil) e não conseguiu estancar a alta do dólar.
E o Brasil, com apenas US$ 370 bilhões de reservas, não tem cacife para enfrentar as apostas dos investidos e especuladores contra o BC. Na melhor das hipóteses, as intervenções do Tesouro apenas tornarão mais onerosas e mais arriscadas tais apostas.
Mas como o mercado é sempre mais robusto do que as reservas, ao final sempre sairá vitorioso. Portanto, a falta de credibilidade de DILMA perante o POVO, perante o Congresso Nacional e perante os INVESTIDORES nacionais e estrangeiros, inviabiliza toda e qualquer tentativa de recuperação da economia nacional.
O Brasil foi até 2014 a 7ª maior economia do Mundo. Durante 10 meses de crise, perdeu duas posições no ranking, ficando na 9ª posição, atrás da Índia e da Itália.
O Brasil foi até 2014 a 7ª maior economia do Mundo. Durante 10 meses de crise, perdeu duas posições no ranking, ficando na 9ª posição, atrás da Índia e da Itália.
Ou DILMA cai nos próximos meses, ou Brasil será condenado a conviver (por uma década perdida) com as mesmas dificuldades que enfrentam os cubanos, venezuelanos e argentinos.
Ruy Câmara
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