Por escassez de bom senso ou por excesso de vaidade a prefeita petista, Luizianne Lins, subiu ao palco no aterro da Praia de Iracema para roubar uma lasquinha de popularidade antes do show de Ivete Sangalo e ganhou do público-contruibuinte a maior vaia pública da história de Fortaleza.
Somente uma assessoria muito incompetente não sabe que a exposição forçada e oportunista de uma autoridade em eventos festivos custeados pelo contribuinte sempre e inevitavelmente culmina num fiasco. A enxurrada de vaias e achaques abafou o discurso político de Luizianne Lins porque aquele momento não comportava e jamais comportará oportunismos políticos chulos.
A festa de réveillon já caiu no esquecimento da multidão entorpecida pelo clima artificial da virada de ano, mas aquelas vaias continuarão reverberando nos tímpanos e na memória de uma prefeita que, apesar de estar no final do seu 2º mandato, não aprendeu que a cultura de pão e circo não deu certo nem mesmo na velha e caquética Roma dos Césares.
Pode ser que as vaias que puseram Luizianne para chorar durante o réveillon de Fortaleza sirvam de reprimenda moral para tantos outro(a)s político(a)s rastaqueras e tupiniquins que andam por aí ansioso(a)s para tirar proveito político dos eventos festivos pagos pelos contribuintes.
Ruy Câmara
Escritor
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