Viver, refletir e compreender o presente é onde mais longe quero chegar. Vivo plenamente a literatura, mesmo tendo o cinema, a pesquisa e a política como outros universos de grande interesse. Este blog é um espaço para reflexão e compreensão dos temas cotidianos que moldam o presente, pois entendo que o presente é o meu tempo de expressão, o tempo único que tenho para não me omitir.
quinta-feira, dezembro 29, 2011
JADER BARBALHO: é assim que se desmoraliza uma Nação
quinta-feira, dezembro 22, 2011
MINHA MENSAGEM NATALINA AOS AMIGOS
sábado, novembro 26, 2011
POR QUE DEFENDO A CONSTRUÇÃO DA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE?
Nenhum dos dois conseguiu construir Belo Monte, mas ambos lutaram por essa obra porque é uma obra necessária e urgente para um país como o Brasil, que precisa gerar nos próximos 10 anos 60% a mais da energia que produz atualmente, apenas para manter o equilíbrio do sistema energético nacional.
Sabemos nós que, Iludir ou enganar os 1.397 índios civilizados (loucos por motos, celulares, laptops) e donos de uma reserva de 5.353.788 ha não é tarefa difícil para os padres, onguistas e gringos muito sabidos que fazem negócios na região do Xingu com a conivência de centenas de falsos ambientalistas brasileiros e estrangeiros.
Percebe-se que há uma absurda ignorância diante da complexidade do tema e temos visto por aí ARTISTAS e ONGUITAS que não sabem sequer fazer um cálculo diferencial ou mesmo uma regra de três composta, falando em energia EÓLICA e SOLAR como alternativas para um impasse que já foi solucionado por centenas de engenheiros e cientistas que trabalham no projeto BELO MONTE há mais de 20 anos.
Para o consumidor final as alternativas (energia eólica ou solar) custariam o triplo da tarifa que será cobrada pela energia gerada por força hidráulica de Belo Monte, sem contar que tais alternativas também agridem violentamente o entorno. Se a Amazônia fosse um SINAI, nem assim valeria à pena (econômica e tecnicamente falando) a implantação de plantas eólicas ou solares.
Na Austrália há um projeto da Terra Solar, capaz de gerar 200 MW de energia fototérmica através de uma estrutura de 1000 metros de altura por 150metros de diâmetro, com estimativa de investimento de 800 milhões de dólares.
sexta-feira, novembro 25, 2011
ELEIÇÕES E A DEMOCRACIA DO TOMA AQUI E DÁ-ME LÁ
Evidentemente que não apontarão porque uma eleição presidencial, a preços da última, custa mais de R$ 300 milhões; a eleição de governadores no nordeste custa a bagatela de 40 a 70 milhões; a eleição de um senador com nome feito na praça e dono de currais, custa de R$ 15 a 30 milhões; a eleição de um deputado federal varia de 5 a 15 milhões; a de um deputado estadual gira em torno de 2 a 6 milhões e de um vereador de capital custa de 1 a 4 milhões de Reais.
São raríssimas as prestação de contas apresentadas aos TRIBUNAIS DOS ELEITOS em que se tenham declaradas fidedignamente as doações e doadores de vultosas quantias. Todos fingem correição e honestidade nessa cadeia de imposturas e impostores que chamamos de ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS. A frouxidão da legislação eleitoral em vigor subverteu o processo democrático à exatidão da miopia dos tribunais diante do volume de dinheiro que legitima a DEMOCRACIA DE BASE DE TROCA, DO TOMA AQUI E DÁ-ME LÁ.
Para se ter um exemplo concreto de fisiologismo, olhemos como atua o desgoverno lulopetista de Dilma, eterna tributário do populismo xenófobo e rastaquera de Lula, a quem ela consulta e deve obediência entes de demitir um ministro envolvido em roubalheiras de toda ordem. Dilma finge tem a governabilidade, mas não governa e atua sem o comado efetivo de mais de 35 (trinta e cinco) PASTAS que se tornaram latifúndio dos partidos e dos LARÁPIOS profissionais que controlam megas-esquemas de corrupção para atender as demandas da famosa e conhecida base aliada no Congresso Nacional.
Nas eleições de 2010 alguém disse na televisão que o PMDB é um ajuntamento de marginais e que o chefe do bando é o hoje vice-presidente da república, Michel Temer, e ficou por isso mesmo.
terça-feira, novembro 22, 2011
A HIPOCRISIA DE ONGUISTAS E CARAS PÁLIDAS
Para quem está conectado ao paraíso cyber da web, utilizando energia hidráulica das usinas de matrizes limpas e autossustentáveis, essas que os naturalistas exaltados tanto condenaram por jumentice ideológica crônica, é cômodo demais, é hipócrita demais pretender que aproximadamente 400 mil índios brasileiros (0,00018% da população brasileira) permaneçam fora dos contextos da civilização, por exclusão imposta por poderosos grupos de interesses; por falta de programas de integração social; por desconhecimento antropológico, por ausências das técnicas de produção moderna, e até mesmo por falta de assistência humana ao índio, que um item básico e indispensável à vida dessas 300 etnias que falam 275 diferentes línguas.
Para os naturalistas, ambientalistas, ecologistas, preservacionistas e
onguistas oportunistas que vivem de verbas estatais, privadas e de exploração a
pretexto de preservação, todos eles em casas iluminadas, climatizadas, sem
mosquitos, com água bombeada e aquecida por força elétrica das turbinas de
Itaipu, Furnas, Salgadinho, Xingó, Belo Monte e outras mais, usando roupas
lavadas à máquina e passadas à ferro elétrico, rodeado de móveis de madeira de
lei ou fora da lei, podendo trabalhar em espaços refrigerados e andando por ruas
iluminadas e, ao final da canseira do dia, como é sublime ir ao barzinho da
esquina para ouvir uma boa música, comendo iguarias e tomando umas geladíssimas
- é de fato cômodo não aceitar que a Amazônia não se desenvolva aos padrões das
demais regiões que desconhecem a precariedade da vida isolada.
Aos políticos, preservacionistas e os onguistas exaltados contra a privatização
da Eletrobras e contra os novos projetos de produção de energia hidráulica, esses
que querem “amerindianizar” os descendentes dos meus antepassados, índios da
Amazônia, eu sugiro que ponham em prática as suas teses, começando por se
desconectarem agora mesmo da web, em seguida desliguem a energia de suas casas;
do prédio, da rua, do bairro, da cidade inteira, e tentem viver assim apenas por
uma semana. Eu não gostaria de testemunhar a confusão que causariam, para não
dizer, o caos.
Os ameríndios da aldeia de Álvaro Tukano são "fascinados por tecnologias" e estão convictos de que o aprendizado e a inclusão digital são muito mais importantes para a vida deles, do que caçar bichos na selva. Takuno, um líder indígena que conheci, afirma que só a tecnologia poderá salvá-los do canibalismo cultural e da exclusão social levada à cabo pela igreja esquerdista, pelos onguistas financiados com dinheiro nosso, e por esses caras pálidas que subjugam as potencialidades e necessidades da Amazônia com suas gentes.
Os jovens ameríndios do Xingu (território imenso que visitei) descobriram recentemente o feitiço da internet (fibra ótica) e já estão questionando os dolorosos ritos e castigos impostos pelos anciãos das suas tribos às crianças com deficiência e agora desejam viver com o mesmo conforto que assistem nas novelas e filmes.
Eu tenho orgulho da minha ancestralidade ameríndia (sou bisneto de uma velha feiticeira do Rio Guaporé) e conheço muito bem a Amazônia brasileira - onde meu pai, ao regressar da 2ª Guerra Mundial, trabalhou na construção da linha telegráfica de Porto Velho a Rio Branco e onde trabalhei a serviço da Petrobrás, na construção da Transamazônica; de modo que, não posso levar a sério esse bom-mocismo de ambientalistas e ecologistas hipócritas que diariamente, do alvor ao ocaso, degradam o próprio entorno impunemente.
Então, senhores inimigos das privatizações e do progresso humano, por favor não me venham com o argumento fajutos de que os povos da Amazônia não precisam de integração ou da energia. Precisam sim, e urgentemente, pois é precisamente lá onde a natureza oferece uma das maiores reservas hídricas do mundo e essas potencialidades devem sim, serem aproveitados agora e já, em benefício dos índios e de todos os brasileiros, afinal, sem investimentos privados nas diversas formas de produção de energia, não haverá desenvolvimento sustentável nas comunidades que vivem secularmente ameaçados pela ganância e estupidez de políticos mercenários, de naturalistas e onguistas-picaretas que não sabem sequer apontar no mapa onde fica o Xingu.
Ruy Câmara
MARIO VARGAS LlOSA
Fiel à liberdade
O BOM MOCISMO DE ONGUITAS E CARAS-PÁLIDAS AMERINDIANIZANDO NA MARRA
O lago da Hidroelétrica Belo Monte ocupará uma área de 516 km2, nas terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 km2), Brasil Novo (0,5 km2) e Altamira (267 km2). Isso equivale a ínfimos 0,0156% da floresta amazônica brasileira.
Na Amazônia brasileira vivem aproximadamente 158 mil ameríndios, distribuídos em 206 sociedades que falam umas 130 línguas. Desse universo, algo em torno de 75 mil vive entre a civilização e a selva, ocupando uma área gigantesca de 60 milhões de hectares. Já os 83 mil ameríndios restantes (alucinados por grana, joias, motos, celulares, Tvs, músicas, etílicos) vivem como a grande maioria dos nortistas pobres, em condições precários e sujeitos à insalubridade nas vilas e povoados ditos "civilizados", onde falta tudo, inclusive o básico que todo cidadão e cidadã carece para viver melhor.
segunda-feira, novembro 21, 2011
BELO MONTE - NATURALISTAS x DESENVOLVIMENTISTAS
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Evidentemente que esses discursos - criticando por ouvir dizer ou apenas objetivando uma percepção de que são politicamente corretos – nos lembram daqueles protestos históricos dos comunistas contra iniciativas idênticas que foram empreendidas pelo governos militares em benefício do povo brasileiro.
40 mil homens deslocaram 50 milhões de toneladas de terras e rochas; usaram concreto equivalente a construção de 15 Euro túneis (entre a França e Inglaterra); e usaram ferro equivalente a construção de 380 torres Eiffel. Diziam os vigaristas da política nacional e os comunistas que criaram o famigerado MST, que o desvio do curso do Rio Paraná, o sétimo maior do mundo, provocaria um desastre ecológico de consequências imprevisíveis, ao inundar uma área de 1500 km² de florestas e de terras agriculturáveis.
Por favor, senhores, apontem-nos qualquer indício de prejuízo ambiental provocado pelas hidroelétricas brasileiras construídas numa época em que a consciência ambiental era por demais precária. Para facilitar o trabalho, eis os nomes de algumas hidroelétricas que tivemos oportunidade de visitar:
O Brasil, um país apinhado de gente que não se importa nem mesmo com a corrupção e com o roubo diário do tesouro, assiste sem entender o que está por detrás dessa velha luta que agora novamente se trava entre NATURALISTAS-AMBIENTALISTAS contra os DESENVOLVIMENTISTAS.
Não há nenhuma dúvida quanto a necessidade real e urgente da energia limpa a ser gerada pela Belo Monte. A única dúvida diz respeito aos prováveis desvios de recursos públicos para os cofres dos larápios que estão no poder.
A grande maioria da população brasileira parece que não sabe e não reconhece que a resistência dos naturalistas e ambientalistas às agressões ao meio ambiente traz como resultado positivo o aprimoramento das iniciativas que objetivam o suprimentos das demandas de tudo o que consumimos e necessitamos todos os dias para viver. Mas parece mais certo dizer que todos entendem muito bem a lei natural que está acima das demais: a de que, O HOMEM, assim como a NATUREZA, quando ameaçados, sabem REAGIR.
Nem mesmo os ameríndios, já civilizados, aceitam brincar de ecologistas de jardim da infância e até os ribeirinhos mais desatendidos pelas ações governamentais, sabem que o ambientalismo sério não recusa o progresso, tanto que, aqui e ali se rebelam contra os aventureiros de ONGs e Igrejas, essa gente expertíssima que se aproveita da pseudo inocência de algumas tribos, para traficar espécies vegetais, animais e até influência para que as grandes MADEIREIRAS continuem explorando mogno, peroba, maçaranduba, pau marfim, jatobá, ipê, angelim vermelho, maracatiara, angico, aroeira e outras madeiras de lei e fora da lei que os brasileiros, ambientalistas ou não, usam em suas casas, apartamentos e escritórios.
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"Há centenas de Advogados Indígenas no Brasil, além de administradores de empresas, filósofos, sociólogos, biomédicos, contadores e outros. Esses profissionais, como os demais brasileiros, encontram muitas dificuldades de inserção no mercado de trabalho, enquanto que nos órgãos que trabalham com as políticas públicas indígenas estão abarrotada de apadrinhados políticos semi-analfabetos." Wilson Matos da Silva, é Índio residente na Aldeia Jaguapirú, Advogado, Pós-graduado em Direito Constitucional, Presidente da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da OABMS (CEAI OAB/MS), e Diretor Regional do CINEP/ODIN/MS