quinta-feira, dezembro 29, 2011

JADER BARBALHO: é assim que se desmoraliza uma Nação


O mega-espertalhão, Jader Barbalho, eleito no Pará com 1,8 milhões de votos, tomou posse como Senador do Brasil, páis desmoralizado e massacrado pelos lacaios da política e da Justiça. 

Possuidor de uma das fichas mais sujas do Brasil, Jader Barbalho foi eleito democraticamente, mas não assumiu o mandato porque o TSE entendeu que a Lei da Ficha Limpa estaria valendo para 2010, como queria o povo brasileiro.  



Essa lei, contudo, foi declarada inaplicável pelo STF, em março de 2011, por 6 votos a 5, abrindo assim os caminhos para diversos larápios profissionais assumirem os seus mandatos. 



Jader e outros quadrilheiros têm motivos de sobra para estarem verdadeiramente agradecidos ao STF por mais esse favor em nome da tão caluniada Democracia, essa Senhora  que também tem as suas deformações no tempo; sendo uma delas, talvez a pior e de mais difícil solução, igualar o que em sua gênese, essência e fundamento é completamente desigual. Por exemplo: o voto de um eleitor consciente e esclarecido ter o mesmo peso eleitoral e o mesmo valor político do voto de um eleitor ignaro e sem esclarecimento algum, tanto que vende a sua inconsciência a um espertalhão por qualquer R$ 20,00. 

De quem é a culpa? 

Minha, eu garanto que não é! Do STF, veremos! 

A culpa, a verdadeira e máxima culpa é da massa eleitoral do Pará, que outorgou um mandato a um político ordinário que faz a política e democracia empobrecerem e se envergonharem de si mesmas, e mais ainda das instâncias jurídico-politicas que dessa gente cuida. 

Durante a deprimente e sub-reptícia solenidade de posse, Jader Barbalho, de cabeça erguida com suas culpas e máculas, teve motivos para dizer garbosamente a si mesmo: comprei o que estava à venda, sim senhor, pois é comprando com dinheiro saqueado que se desmoraliza uma Nação inteira, com suas gentes e com gente graúda das cortes de justiça.   

Ruy Câmara
Escritor


quinta-feira, dezembro 22, 2011

MINHA MENSAGEM NATALINA AOS AMIGOS




Dentre todos os poetas regionais, o mais universal foi “JESUS DE NAZARÉ”. 

O NAZARENO, como se tornou conhecido nos quatro cantos deste mundo velho, tão velho quanto a sombra do eterno, nada escreveu concretamente, mas suas parábolas e metáforas ainda hoje são uma ameça à tirania e opressão. 

Aos nossos dias, se materializado fosse, seria considerado um poeta surrealista ou talvez um repentista louco e decadente. Jovem e rebelde, continuaria desobedecendo as leis impuras e pregando contra a imposição, a injustiça e a impostura. Certamente não possuiria seguidores. Rejeitaria os deuses aprisionados nesses santuários de ouro e ensinaria preces para o homem se livrar do cárcere ideológico das crenças doentias.

Não teria receio algum de se apagar diante dos potentados e dos embusteiros do poder. Jamais se imporia pelo físico, pelo orgulho ou pela ostentação, mas apenas pelas idéias e ideais de um mundo mais humano e mais justo. 

Teria poucos amigos e com certeza assinaria seu nome com as digitais extraídas do próprio polegar, que é a assinatura própria dos tímidos e porque não dizer, dos sábios e destemidos; do mais sábio e destemido dentre todos os jovens, pois sabia que só a juventude é capaz de jogar ciscos nos olhos da experiência. 

Feliz Natal. 
Feliz 2012.

Que tenhamos todos um ano novo de paz, harmonia, prosperidade e que possamos desfrutar da vida com muita saúde, alegria e entusiasmo.

São os votos sinceros de Ruy Câmara, Rossana Bezerra e filhos. 

sábado, novembro 26, 2011

POR QUE DEFENDO A CONSTRUÇÃO DA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE?

Que seja o destino das águas, quebrar a monotonia dos mares, 
sejam antes desviadas para gerar energia, 
fertilidade e vida por onde passam. 
(Ruy Câmara) 

Iniciamos este artigo perguntando aos leitores: "Quem de fato manda na Amazônia e quem vem financiado, desde 1975, esse gigantesco e suspeitíssimo aparato publicitário milionário contra a Hidroelétrica Belo Monte? 

Por favor assistam o vídeo abaixo indicado e tirem as próprias conclusões sobre o que está em jogo:


É fácil compreender os motivos pelos quais essa obra, concebida em 1975, remodelada nos anos 80, 90 e 2000, vem sendo alvo de ataques inconsequentes e de sucessivas ações contrárias até 2011, quando recebeu, finalmente, a licença do IBAMA para iniciar suas obras. 

No seu primeiro mandado o ex-presidente Lula repetiu quase textualmente as mesmas palavras ditas pelo  ex-presidente Fernando Henrique Cardoso há 16 anos, a respeito dos obstáculos e das campanhas - financiadas com dinheiro nosso e do estrangeiro, contra a Belo Monte: "Que nos obriguem a cumprir à risca a legislação ambiental, mas não paralisem o país. O país tem fome de energia e fome de crescimento".  

Chama-nos a atenção o fato de os dois ex-presidentes, sabidamente de distintas posições político-ideológicas e partidárias, haverem dito palavras tão semelhantes, dirigidas aos ONGUISTAS, ambientalistas e naturalistas exaltados, e também aos integrantes do Ministério Público, do Judiciário e aos brasileiros que, sem o saberem, se posicionam contra uma geradora de energia limpíssima e indispensável para desenvolver de forma sustentável uma parte enorme do território brasileiro que vive ainda no breu do século XVIII ou bem mais atrasado. 

Nenhum dos dois conseguiu construir Belo Monte, mas ambos lutaram por essa obra porque é uma obra necessária e urgente para um país como o Brasil, que precisa gerar nos próximos 10 anos 60% a mais da energia que produz atualmente, apenas para manter o equilíbrio do sistema energético nacional.   

A campanha publicitária contra Belo Monte vem sendo patrocinada por milhares de ONGs estrangeiras, com o apoio de figuras de prestígio internacional como, Arnold Schwarzenegger, Leonardo Di Caprio, Sigourney Weaver, James Cameron, sem contar com essa moçada da Globo que embarcou de última hora no bloco da folia verde, sem desconfiar de que é usada como uma tola massa de manobra à serviço de interesses internacionais ainda desconhecidos.  

A ocupação da Amazônia pelos americanos, canadenses e ingleses ganhou impulso nos anos 80, quando decidiram ensinar nas escolas, universidade e nos livros de geopolítica dos USA, CANADÁ e REINO UNIDO que aquela parte do território brasileiro não pertence ao Brasil, e sim à comunidade internacional. Mas essa ocupação, que até então era apenas didática e ficcional, tornou-se uma ameaça real à soberania do Brasil quando as MEGA-CORPORAÇÕES estrangeiras passaram a comprar extensas faixas do território da Amazônia brasileira à pretexto de preservação ambiental. 

Há uma pergunta que carece de uma resposta objetiva: Por que motivo os ONGUISTAS estão enviando os caciques e outros líderes importantes das tribos yanomamis para uma temporada de 2 ou 3 anos de estudos nos USA? Seria para ensinar ambientalismo aos índios? Claro que não, e o nosso indianista, Villas-Boas, matou a charada, como podemos vimos no vídeo acima. Quando esses chefes retornarem ao Brasil terão o apoio da ONU para a criação de um estado internacional à parte do Brasil, no coração da Amazônia, sob a tutela e patronato dos americanos. Sabe disso a petista vestida de verde e ex-senadora, Marina Silva, quem recentemente mostrou o que de fato defende com uma proposta esdrúxula e ridícula: que o Brasil compartilhe a sua soberania sobre a Amazônia com os auditores internacionais.  

Quem disse a Marina Silva que os americanos gostam de índio? Os americanos não souberam preservar seus índios e nem mesmo as reservas que eles possuíam, tanto que tomaram de assalto as terras dos descendentes das tribos que conseguiram sobreviver às grandes carnificinas empreendidas por lá nos últimos dois séculos. 

Sabemos nós que, Iludir ou enganar os 1.397 índios civilizados (loucos por motos, celulares, laptops) e donos de uma reserva de 5.353.788 ha não é tarefa difícil para os padres, onguistas e gringos muito sabidos que fazem negócios na região do Xingu com a conivência de centenas de falsos ambientalistas brasileiros e estrangeiros.   

É espantoso ver figuras ilustres se posicionando contra Belo Monte. Muitos não sabem explicar racionalmente o motivo pelo qual estão contra uma obra que garantirá o suprimento de energia limpa para as futuras gerações de brasileiros. 

Percebe-se que há uma absurda ignorância diante da complexidade do tema e temos visto por aí ARTISTAS e ONGUITAS que não sabem sequer fazer um cálculo diferencial ou mesmo uma regra de três composta, falando em energia EÓLICA e SOLAR como alternativas para um impasse que já foi solucionado por centenas de engenheiros e cientistas que trabalham no projeto BELO MONTE  há mais de 20 anos. 

Os críticos ignoram solene que essas matrizes energéticas, quando pensamos em MEGAWATTS, não são viáveis na Amazônia, seja pela sua extensão territorial, seja porque o armazenamento dessas fontes causam muito mais danos ambientais do que a água, que é vida passando por turbinas, deixando ali a energia que o Brasil tanto carece, seja também porque essas alternativas são caríssimas. 

Para termos um ideia do equívoco, basta considerar que uma PLANTA EÓLICA capaz de gerar a cota mínima de energia a ser produzida por Belo Monte exige uma área de pelo menos 1.306 km², ou seja, três vezes maior do que a área que será ocupada pela Hidro, uma área de apenas 516 km², que corresponde a míseros 0,0094% da Amazônia brasileira.     

Vejam o Vídeo 

Belo Monte deverá custar ao Brasil algo em torno de R$ 30 bilhões para produzir 40% da energia consumida por todas as residências do país. A opção por uma Planta Solar custaria a bagatela de R$ 270 bilhões, ou seja, dinheiro suficiente para construirmos 8 (oito) usinas do porte de Belo Monte. Uma Planta Eólica custaria algo em torno de R$ 42 bilhões, causando um impacto ambiental ainda impossível de ser mensurado. 

Para o consumidor final as alternativas (energia eólica ou solar) custariam o triplo da tarifa que será cobrada pela energia gerada por força hidráulica de Belo Monte, sem contar que tais alternativas também agridem violentamente o entorno. Se a Amazônia fosse um SINAI, nem assim valeria à pena (econômica e tecnicamente falando) a implantação de plantas eólicas ou solares. 

Mas já que estamos falando em alternativas caríssimas, há diversas matrizes enérgicas que irão no futuro próximo suplantar todas as matrizes em voga. São sistemas fotovoltaicos que poderão ser implantados em larga escala no mundo. Uma dos projetos mais ousados consiste num satélite de energia solar, em verdade é uma plataforma lançada na órbita da Terra, com superfície de 50 km. Este painel será usado para captar energia solar durante 24 h por dia e com uma intensidade muito maior do que as plantas rasteiras, por não sofrer as perdas causadas pela Atmosfera. Um sistema desse porte (para alumiar metrópoles e megalópoles) pode gerar até 12.000 MW de eletricidade, que seria transmitida via microondas para a Terra. Só não sabemos até que ponto estaremos livres da radiação via microondas. 

A Sanyo desenvolve um projeto igualmente interessante, projeto GENESIS (Global Energy Network Equipped with Solar Cells and International Superconductor Grids), que prevê a instalação, ao redor da Terra de um cinturão de centrais solares interconectadas com hipercondutores para suprir de energia de toda a humanidade. Esta solução eliminaria tecnicamente as diferenças causadas pelo dia e noite e entre as estações do ano. 

Em Israel estão construíram a maior planta mundial de energia solar, com espelhos. Um mega-projeto sobre as areias sem vida. A preocupação dos engenheiros diz respeito às micros-irradiação que foram detectadas no entorno. 

Na Austrália há um projeto da Terra Solar, capaz de gerar 200 MW de energia fototérmica através de uma estrutura de 1000 metros de altura por 150metros de diâmetro, com estimativa de investimento de 800 milhões de dólares. 

Voltando para o plano rasteiro, parece certo dizer que os CONTRAS nunca estão a favor de nada. Os contras são sempre do CONTRA e por instinto ou ignorância vão de ENCONTRO até mesmo com os próprios equívocos ou convicções. Ignoram que o ambientalismo e naturalismo defendido pelo ONGUISTAS do Brasil é farsa, embuste e simulacro, e nada a mais que isso. Os que dizem que a Amazônia é propriedade internacional, apenas repetem àqueles que pregam a ocupação da Amazônia por estrangeiros à serviço de MEGA CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS. 

O que de fato está por detrás dessa questão não diz respeito à NATUREZA, nem aos BICHOS, muito menos aos ÍNDIOS. O que está em jogo também não é somente a Hidroelétrica de Belo Monte, mas TODO o TERRITÓRIO da AMAZÔNIA BRASILEIRA, com suas potencialidades hídricas, seus minérios e outras preciosidades tais como o um imenso rio subterrâneo que é 5 vezes mais caudaloso do que o rio Amazonas, e também as plantas medicinais, o petróleo, o nióbio e o ouro. 

Os contras são sempre do CONTRA, seja por desconhecimento, seja por bom mocismo disfarçado, mas todos continuam consumindo energia, poluindo e dilapidando o entorno de diversas formas e ignoram solene que o ambientalismo no Brasil é farsa, embuste e simulacro, uma vez que todos os meses desmatam, com a conivência de ONGUISTAS e de alguns CACIQUES da Amazônia, o equivalente a área onde está sendo construída a Belo Monte. 

Desenvolvimento, emprego e renda inexistem sem energia. Um colapso energético no Brasil não seria um caos, mas um inferno. Sem energia nada funciona e as cidades entram em colapso e em crise de desabastecimento de tudo, imediatamente. Bastam 3 dias de blecaute (apagão) para termos milhares de óbitos por fome e sede. 

As pessoas que estão contra a geração de energia hidráulica poderiam fazer um protesto bem mais coerente com o que pregam, do que se exibindo no Youtube com um mero esperneio verbal. Seria justo pedirem o corte de energia das suas casas e escritórios pelo tempo em que durar a construção da Belo Monte. Não usar a energia hidráulica que tanto repudiam seria uma atitude coerente frente aos discursos. Mas quem entre essas vozes é capaz de demonstra tal coerência? 

Ora, até mesmo as vacas leiteiras confinadas nos currais e as galinhas de granjas sabem que energia elétrica é um bem indispensável para as gerações de brasileiros que tomam leite e comem frangos com cerveja gelada, por isso mesmo não nos apraz repetir o trotar barulhento desses ONGUISTAS e naturalistas. Em tudo o que dizem há incoerência, tanto que, os mais exaltados até já insinuam o extermínio humano para o bem da natureza. 

Ruy Câmara










sexta-feira, novembro 25, 2011

ELEIÇÕES E A DEMOCRACIA DO TOMA AQUI E DÁ-ME LÁ

Sem nenhuma raríssima excelsitude, desde a retomada da "democracia brasileira", todos os ex-presidentes e presidentes da república, assim como todos os governadores de estados, bem como os membros do Congresso Nacional (senadores com seus inúteis suplentes e deputados federais com seus currais viciados na esmola do dia), foram e continuam sendo eleitos ou reeleitos com dinheiros alheios ou desviados de várias formas do Tesouro com a conivência e cumplicidade de quem está no poder. 




Pode-se desafiar os governadores, o Congresso Nacional, as assembleias legislativas dos estados e as câmaras de vereadores do municípios do Brasil a nos apontar pelo menos um único sujeito que tenha sido eleito nas 10 últimas eleições com recursos próprios declarados ao Imposto de Renda.


Evidentemente que não apontarão porque uma eleição presidencial, a preços da última, custa mais de R$ 300 milhões; a eleição de governadores no nordeste custa a bagatela de 40 a 70 milhões; a eleição de um senador com nome feito na praça e dono de currais, custa de R$ 15 a 30 milhões; a eleição de um deputado federal varia de 5 a 15 milhões; a de um deputado estadual gira em torno de 2 a 6 milhões e de um vereador de capital custa de 1 a 4 milhões de Reais.

Ora, quem dentre os eleitos declarou tais quantias ao Imposto de Renda ou ao Tribunal Eleitoral? Quem dá seu dinheiro a um político o quererá de volta em triplo, quadruplo ou zilhões de vezes mais, e não carece inteligência alguma para se deduzir o óbvio acerca de como os eleitos restituem aos seus financiadores tais adiantamentos. 



Após a posse, começam as extorsões dos financiadores e cada eleito é obrigado a traçar seu plano de desvios de verbas e com a ajuda do partido, em pouco tempo estão saqueando descaradamente o erário, o fazendo com a certeza de total impunidade; o que nos dá a sensação de que somos cúmplices da mais completa demolição moral do país, e pior, com a indiferença de grande parte de uma sociedade inerte e também de uma "justiça" que muitas vezes parece não saber agir nem reagir diante dos LARÁPIOS infiltrados em TODOS OS PARTIDOS. 




São raríssimas as prestação de contas apresentadas aos TRIBUNAIS DOS ELEITOS em que se tenham declaradas fidedignamente as doações e doadores de vultosas quantias. Todos fingem correição e honestidade nessa cadeia de imposturas e impostores que chamamos de ELEIÇÕES DEMOCRÁTICAS. A frouxidão da legislação eleitoral em vigor subverteu o processo democrático à exatidão da miopia dos tribunais diante do volume de dinheiro que legitima a DEMOCRACIA DE BASE DE TROCA, DO TOMA AQUI E DÁ-ME LÁ. 


Como os parlamentares não desejam uma REFORMA POLÍTICA exemplar, envolvendo aprimoramentos democráticos e a eliminação de uma centena de privilégios que tanto repudiamos (até mesmo a Lei Ficha Limpa foi impedida de alcançar os objetivos desejados pela sociedade), logo mais veremos os mesmos LARÁPIOS de sempre comprando com DINHEIRO ROUBADO as consciências nos CURRAIS ELEITORAIS e prometendo novamente na TV o que já haviam reprometido em eleições pregressas e esquecidas pela massa eleitoral.

Para se ter um exemplo concreto de fisiologismo, olhemos como atua o desgoverno lulopetista de Dilma, eterna tributário do populismo xenófobo e rastaquera de Lula, a quem ela consulta e deve obediência entes de demitir um ministro envolvido em roubalheiras de toda ordem. Dilma finge tem a governabilidade, mas não governa e atua sem o comado efetivo de mais de 35 (trinta e cinco) PASTAS que se tornaram latifúndio dos partidos e dos LARÁPIOS profissionais que controlam megas-esquemas de corrupção para atender as demandas da famosa e conhecida base aliada no Congresso Nacional.

As eleições municipais se aproximam e os políticos, com ou sem mandatos, sabem que o caminho da eleição passa pela chantagem a um governo fraco e impotente para conter a expertise dos bandos de DELINQUENTES DE ESTIMAÇÃO DO PT, PCdoB e de outros iguais ou piores.

Nas eleições de 2010 alguém disse na televisão que o PMDB é um ajuntamento de marginais e que o chefe do bando é o hoje vice-presidente da república, Michel Temer, e ficou por isso mesmo.  

Até as eleições de 2012, o dinheiro público que não for investido nas obras importantes que estão nas prateleiras há pelo menos 20 anos, como a BELO MONTE, por exemplo) será alvo das ONGs, SINDICATOS e das INSTITUIÇÕES CHAPA BRANCA responsáveis pelos desvios que ocorrem às escâncaras e ao arrepio de uma legislação afrouxada e pontuada por falhas que abrem brechas enormes para assegurar a impunidade dos corruptos renitentes que se amotinam em bandos de cabotinos, nesse circo de horrores políticos que chamamos de CONGRESSO NACIONAL. 

Ruy Câmara
Escritor


terça-feira, novembro 22, 2011

A HIPOCRISIA DE ONGUISTAS E CARAS PÁLIDAS



Que bela Top Model pode ser essa jovem Ameríndia da Geração Banda Larga do Xingu! Pele bronzeada; cabelos negros, lisos e longos; lábios carnudos e olhos castanhos claros penetrantes, esplêndida de vigor e de beleza; é a encarnação de Eva vestida na própria pele, inteiramente nua, tal como a serpente que induziu Adão a desobedecer o bom Deus para desfrutar das tremuras da carne no Paraíso. 

Para quem está conectado ao paraíso cyber da web, utilizando energia hidráulica das usinas de matrizes limpas e autossustentáveis, essas que os naturalistas exaltados tanto condenaram por jumentice ideológica crônica, é cômodo demais, é hipócrita demais pretender que aproximadamente 400 mil índios brasileiros (0,00018% da população brasileira) permaneçam fora dos contextos da civilização, por exclusão imposta por poderosos grupos de interesses; por falta de programas de integração social; por desconhecimento antropológico, por ausências das técnicas de produção moderna, e até mesmo por falta de assistência humana ao índio, que um item básico e indispensável à vida dessas 300 etnias que falam 275 diferentes línguas. 

Para os naturalistas, ambientalistas, ecologistas, preservacionistas e onguistas oportunistas que vivem de verbas estatais, privadas e de exploração a pretexto de preservação, todos eles em casas iluminadas, climatizadas, sem mosquitos, com água bombeada e aquecida por força elétrica das turbinas de Itaipu, Furnas, Salgadinho, Xingó, Belo Monte e outras mais, usando roupas lavadas à máquina e passadas à ferro elétrico, rodeado de móveis de madeira de lei ou fora da lei, podendo trabalhar em espaços refrigerados e andando por ruas iluminadas e, ao final da canseira do dia, como é sublime ir ao barzinho da esquina para ouvir uma boa música, comendo iguarias e tomando umas geladíssimas - é de fato cômodo não aceitar que a Amazônia não se desenvolva aos padrões das demais regiões que desconhecem a precariedade da vida isolada.  


Aos políticos, preservacionistas e os onguistas exaltados contra a privatização da Eletrobras e contra os novos projetos de produção de energia hidráulica, esses que querem “amerindianizar” os descendentes dos meus antepassados, índios da Amazônia, eu sugiro que ponham em prática as suas teses, começando por se desconectarem agora mesmo da web, em seguida desliguem a energia de suas casas; do prédio, da rua, do bairro, da cidade inteira, e tentem viver assim apenas por uma semana. Eu não gostaria de testemunhar a confusão que causariam, para não dizer, o caos. 

Para os caras pálidas que criticam as propostas ambientais do Presidente Bolsonaro, esses que pensam que os ameríndios são apenas bichos do mato, como os são as pacas, antas e caititus; que são incapazes de se desenvolverem, material e intelectualmente, aos padrões dos ditos civilizados, por isso mesmo não carecem de energia elétrica; eu afirmo com a responsabilidade de quem conhece e bem a Amazônia: vocês estão redondamente equivocados, pois no meio da selva de bichos está surgindo uma Geração Banda Larga de AMERÍNDIOS BRASILEIROS de todas as idades que adoram o conforto, o regaço de um lar com peixes e biritas à mesa, e são fascinados por engenhos tecnológicos, tais como: computadores, celulares, filmadoras, motos, carros, armas de fogo, aviões, e apreciam filmes, pessoas bonitas, adoram futebol e muitos ali são torcedores do Corinthians, do Flamengo e da Seleção Brasileira.  

Os ameríndios da aldeia de Álvaro Tukano são "fascinados por tecnologias" e estão convictos de que o aprendizado e a inclusão digital são muito mais importantes para a vida deles, do que caçar bichos na selva. Takuno, um líder indígena que conheci, afirma que só a tecnologia poderá salvá-los do canibalismo cultural e da exclusão social levada à cabo pela igreja esquerdista, pelos onguistas financiados com dinheiro nosso, e por esses caras pálidas que subjugam as potencialidades e necessidades da Amazônia com suas gentes. 

Os jovens ameríndios do Xingu (território imenso que visitei) descobriram recentemente o feitiço da internet (fibra ótica) e já estão questionando os dolorosos ritos e castigos impostos pelos anciãos das suas tribos às crianças com deficiência e agora desejam viver com o mesmo conforto que assistem nas novelas e filmes. 

Eu tenho orgulho da minha ancestralidade ameríndia (sou bisneto de uma velha feiticeira do Rio Guaporé) e conheço muito bem a Amazônia brasileira - onde meu pai, ao regressar da 2ª Guerra Mundial, trabalhou na construção da linha telegráfica de Porto Velho a Rio Branco e onde trabalhei a serviço da Petrobrás, na construção da Transamazônica; de modo que, não posso levar a sério esse bom-mocismo de ambientalistas e ecologistas hipócritas que diariamente, do alvor ao ocaso, degradam o próprio entorno impunemente.

Então, senhores inimigos das privatizações e do progresso humano, por favor não me venham com o argumento fajutos de que os povos da Amazônia não precisam de integração ou da energia. Precisam sim, e urgentemente, pois é precisamente lá onde a natureza oferece uma das maiores reservas hídricas do mundo e essas potencialidades devem sim, serem aproveitados agora e já, em benefício dos índios e de todos os brasileiros, afinal, sem investimentos privados nas diversas formas de produção de energia, não haverá desenvolvimento sustentável nas comunidades que vivem secularmente ameaçados pela ganância e estupidez de políticos mercenários, de naturalistas e onguistas-picaretas que não sabem sequer apontar no mapa onde fica o Xingu. 

Ruy Câmara





MARIO VARGAS LlOSA


18/11/2011
 às 16:20 \ Feira Livre

Fiel à liberdade

PUBLICADO NA VEJA DESTA SEMANA
Nelson Ascher
Literatura e política se cruzaram amiúde na América Latina dos últimos 100 anos. Mas o que menos se viu foram escritores dispostos a defender opiniões minoritárias e impopulares entre a intelectualidade esquerdista dominante. Dentro dessa minoria, ninguém mostra tanto brio quanto Mario Vargas Llosa, o romancista e ensaísta peruano de 75 anos que concorreu à Presidência de seu país em 1990 e ganhou o Nobel de Literatura no ano passado. Conversas com Vargas Llosa (Panda Books; 232 páginas; 39,90 reais), do jornalista e colunista de VEJA.com Ricardo Setti, oferece um panorama rico dessa carreira singular, conduzido pelas observações sempre certeiras do entrevistado.
A primeira edição do livro era o resultado de uma entrevista feita no correr de três dias, em 1985, na casa do escritor, no Peru, para a revista Playboy. Esta reedição é complementada com entrevistas realizadas em 2010, em São Paulo, poucos dias depois de o Nobel ser anunciado. Nos dois depoimentos, separados por 25 anos, o que se destaca é a personalidade coerente de um pensador que pode ter mudado de ideia aqui e ali, mas que se manteve fiel a seus princípios – dos quais o mais importante é a defesa intransigente da liberdade em face seja dos totalitários de esquerda, seja dos autoritários de direita. Após um namoro juvenil com o comunismo, Vargas Llosa rompeu com o regime castrista de Cuba. Tornou-se, além de um dos poucos defensores latino-americanos da democracia e da economia de mercado, o mais famoso inimigo de todas as ditaduras, do antiamericanismo, do nacionalismo, do estatismo, da correção política, dos fanatismos e da violência.
Hábil e informadamente conduzido, o ciclo de entrevistas não reduz, porém, o escritor a um mero polemista. Setti dá a Vargas Llosa a oportunidade de discorrer saborosamente sobre sua juventude, família e iniciação sexual, sobre suas leituras e autores favoritos, sobre seus principais livros – particularmente A Guerra do Fim do Mundo, romance a respeito da Guerra de Canudos -, sobre a fama e seus dissabores. É à luz dessa riqueza toda que se entende que, do alto de seu triunfo literário e pessoal, Vargas Llosa possa concluir: “O ideal é viver como se fôssemos imortais. Continuar nossa vida com os mesmos projetos e as mesmas ilusões com que começamos a viver. Isso é possível se fazemos o que gostamos, se nossa vida está dedicada a materializar uma vocação, o que significa que a recompensa obtida é o ato mesmo de exercitar essa vocação”.

O BOM MOCISMO DE ONGUITAS E CARAS-PÁLIDAS AMERINDIANIZANDO NA MARRA



                                                       Hidroelétrica de Belo Monte
                                              Ocupará 0,0156% da Amazônia Brasileira


A bacia amazônica abrange 7,2 milhões de km², dos quais 5,5 milhões de km² são cobertos por floresta tropical. Essa região abrange territórios de nove nações vizinhas e 60% da floresta pertence ao Brasil, ou seja, uma área de 3,3 milhões de km2.


O lago da Hidroelétrica Belo Monte ocupará uma área de 516 km2, nas terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 km2), Brasil Novo (0,5 km2) e Altamira (267 km2). Isso equivale a ínfimos 0,0156% da floresta amazônica brasileira. 


Na Amazônia brasileira vivem aproximadamente 158 mil ameríndios, distribuídos em 206 sociedades que falam umas 130 línguas. Desse universo, algo em torno de 75 mil vive entre a civilização e a selva, ocupando uma área gigantesca de 60 milhões de hectares. Já os 83 mil ameríndios restantes (alucinados por grana, joias, motos, celulares, Tvs, músicas, etílicos) vivem como a grande maioria dos nortistas pobres, em condições precários e sujeitos à insalubridade nas vilas e povoados ditos "civilizados", onde falta tudo, inclusive o básico que todo cidadão e cidadã carece para viver melhor. 



Mas ali não vivem somente ameríndios como pensa a grande maioria dos ambientalistas e naturalistas que embarcaram no bloco da folia verde, apenas repetindo, por ouvir dizer, as propagandas de ONGUITAS que vivem confortavelmente às custas dos cofres públicos, sem terem o menor conhecimento das carências da região e muito menos acerca das suas demandas de energia ao longo do século em curso. 



Há na Amazônia, além dos ameríndios, uma civilização formada por 12,5 milhões de brasileiros que, igualmente aos demais cidadãos e cidadãs das demais regiões do Brasil, carecem de trabalho, de infraestrutura (escolas, universidades, hospitais, estradas, transporte) e de condições materiais civilizadas que os permitam desfrutar das comodidades urbanas e de lares seguros, equipados com geladeiras, acondicionados, televisores e os demais utensílios domésticos modernos que a zona franca de Manaus produz.

O Amazonas (com 62 municípios) e o Pará (com 144 municípios) não são tribos como pensam muitos naturalistas e ambientalistas exaltados, e sim estados de grande porte, com seus polos industriais, comercias, agrários, agropecuários e portuários que estão (inevitavelmente) em pleno crescimento e desenvolvimento econômico, sócio-cultural e ambiental. 

A civilização amazônica, assim como ocorre com os demais em todas as partes do mundo, deseja o progresso, o bem-estar, o conforto, e não deixará de produzir, nem de consumir, nem de gerar gentes no calor úmido que se esbate nos leitos todas as noites.

Nem mesmo os ameríndios, já civilizados, aceitam brincar de ecologistas de jardim da infância e até os ribeirinhos mais desatendidos pelas ações governamentais, sabem que o ambientalismo sério não recusa o progresso, tanto que, aqui e ali se rebelam contra os aventureiros de ONGs e Igrejas, essa gente expertíssima que se aproveita da pseudo inocência de algumas tribos, para traficar espécies vegetais, animais e até influência para que as grandes MADEIREIRAS continuem explorando mogno, peroba, maçaranduba, pau marfim, jatobá, ipê, angelim vermelho, maracatiara, angico, aroeira e outras madeiras de lei e fora da lei que os brasileiros, ambientalistas ou não, usam em suas casas, apartamentos e escritórios. 


É possível, sim, desenvolver e preservar a Amazônia. O que não é profícuo, nem razoável é imitar o falso bom-mocismo desses CARAS-PÁLIDAS que pretendem AMERINDIANIZAR na marra 12,5 milhões de pessoas civilizadas através dessas pregações oportunistas que chegam mesmo a defender, de forma quase desumana, o extermínio humano para o bem da natureza.

Ruy Câmara

NOTA
O contingente ameríndio na Amazônia brasileira corresponde a 0,6% da população da região.  
____

"Para quem não sabe, há centenas de Advogados ameríndios no Brasil e também milhares de administradores de empresas, filósofos, sociólogos, biomédicos, contadores e outros. A maioria desses profissionais, como os demais brasileiros, encontra muitas dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Contraditoriamente, os órgãos que trabalham com políticas públicas indígenas estão abarrotada de apadrinhados políticos larápios e semi-analfabetos." 

Wilson Matos da Silva, é Índio residente na Aldeia Jaguapirú, Advogado, Pós-graduado em Direito Constitucional, Presidente da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da OABMS (CEAI OAB/MS), e Diretor Regional do CINEP/ODIN/MS

segunda-feira, novembro 21, 2011

BELO MONTE - NATURALISTAS x DESENVOLVIMENTISTAS


Add caption

Temos observado as manifestações de pessoas que se dizem preocupadas com a tão maltratada natureza, condenando veementemente o projeto da Hidroelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, Estado do Pará, concebido em 1975, remodelado nos anos 80, 90 e protelado por sucessivas ações contrárias até 2011, quando recebeu, finalmente, a licença do IBAMA para iniciar suas obras. 


Agora vemos na TV artistas e naturalistas exaltados, alguns que nunca visitaram uma hidroelétrica na vida e vemos também políticos que, além da falta de compromisso com o próprio entorno, não estão minimante preocupados com a crise energética que afeta regiões importantes do Brasil. 


Evidentemente que esses discursos - criticando por ouvir dizer ou apenas objetivando uma percepção de que são politicamente corretos – nos lembram daqueles protestos históricos dos comunistas contra iniciativas idênticas que foram empreendidas pelo governos militares em benefício do povo brasileiro. 



Claro que é importante e necessário o debate entre desenvolvimentistas e naturalistas, sobretudo quando o debate busca alternativas objetivas para a vida, sem prejuízo do desenvolvimento sustentável que vem em benefício do todo social. Por isso mesmo há de se pesar e medir bem as consequências das decisões ou omissões no calor das emoções e das exaltações, pois não podemos ignorar, sob nenhum pretexto, que a geração de energia é um dos grandes desafios da humanidade no século em curso.


Como podemos imaginar ou pretender um país moderno e civilizado, sem pensarmos nas suas demandas energéticas sempre crescentes? É incontestável que, quanto mais moderna e civilizada se torna uma NAÇÃO, mais demandas energéticas precisam ser atendidas e tal atendimento não pode esperar, afinal, a energia se tornou tão vital para as sociedades, quanto a água para vida humana. Paradoxalmente, a água que gera energia faz com que essa mesma energia garanta água para as cidades e campos. 

Tal como ocorre agora com a Belo Monte, a construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, na década de 1950, foi também alvo de muitas polêmicas oportunistas. Os comunistas (aves de maus augúrios e abutres do caos) diziam na clandestinidade que controlar e verter o fluxo natural do VELHO CHICO (Rio São Francisco) para inundar um reservatório de 100 km², acumulando 1,2 bilhões de m³ de água, seria um desastre sem precedentes provocado por uma obra de engenharia hídrica sem igual àquela época. Diziam os tolos: "O governo da ditadura vai matar milhares de pessoas e todos os bichos, pássaros e plantas da região morrerão afogados. 

A obra começou a ser feita contra a vontade, sobretudo, da grande maioria dos políticos do Sul, Sudeste e de alguns larápios do Nordeste que viviam da exploração da ignorância do sertanejo e da secular indústria das secas. Decorridos tantos anos, caberia perguntar aos naturalistas exaltados daquela época: E aí senhores, cadê o desastre prometido? 

Diante da evidência, perguntamos: Seria possível pensar em DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE sem a energia gerada pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produzem 4.279,6 megawatts a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, num desnível natural de 80 m do Rio São Francisco? CLARO QUE NÃO. Hoje o NORDESTE é um PAÍS fortemente industrializado e com grande potencial de desenvolvimento sustentável, graças, em primeiro lugar, à energia que produz e em segundo lugar, graças à força de trabalho das gentes nordestinas. 

O Cel. Virgílio Távora, governador do Ceará, disse à época na miserável cidade de Canindé: "Caboclos do Ceará, as lamparinas estão com os dias contados. Após 450 anos de escuridão, nós temos agora condições energéticas para começarmos a eletrificar e industrializar o nosso Ceará." 

Polêmica de proporções ainda maiores foi levantada pela ESQUERDA BURRA e RETRÓGRADA do Brasil quando o GENERAL ERNESTO GAISEL venceu uma disputa diplomática secular de terras e águas e convenceu o Paraguai a se associar ao Brasil e juntos construiram, no período de 1975 à 1982, a binacional ITAIPU, uma das mais importantes geradores de energia hidráulica do mundo.

40 mil homens deslocaram 50 milhões de toneladas de terras e rochas; usaram concreto equivalente a construção de 15 Euro túneis (entre a França e Inglaterra); e usaram ferro equivalente a construção de 380 torres Eiffel. Diziam os vigaristas da política nacional e os comunistas que criaram o famigerado MST, que o desvio do curso do Rio Paraná, o sétimo maior do mundo, provocaria um desastre ecológico de consequências imprevisíveis, ao inundar uma área de 1500 km² de florestas e de terras agriculturáveis. 

Ora, a cachoeira de Sete Quedas, uma das mais belas formações naturais do Brasil, desapareceu completamente (e não nos faz a menor falta), pois em seu lugar surgiu uma das sete maravilhas do Mundo Moderno: um lago belíssimo, imeanso, perene, benéfico, produtivo em toda a sua extensão e capaz de fornecer água para a produção de 85,9 mil GWh de energia, sem contar com as suas potencialidade de irrigação e de produção real de milhares de toneladas de proteínas para o consumo humano. E aí senhores, cadê o desastre anunciado? 

Não houve desastre algum e hoje, para tristeza dos pessimistas o reservatório de Itaipu (que foi o maior do mundo) é apenas o sétimo do Brasil em tamanho, se comparado aos reservatórios de Sobradinho, Tucuruí, Porto Primavera, Balbina, Serra da Mesa (Sérgio Mota), todos construídos durante os GOVERNOS DA CALUNIADA DITADURA MILITAR; sem falar da Hidrolética de Furnas, concluída em 1963 entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. 

Quem poderia imaginar o que seria do Brasil sem suas hidroelétricas? Nessea sentido ousamos lançar aqui um desafio aos ambientalistas e naturalistas exaltados:

Por favor, senhores, apontem-nos qualquer indício de prejuízo ambiental provocado pelas hidroelétricas brasileiras construídas numa época em que a consciência ambiental era por demais precária. Para facilitar o trabalho, eis os nomes de algumas hidroelétricas que tivemos oportunidade de visitar: 

Hidroelétrica de Furnas (Rio Grande, no trecho "Corredeiras das Furnas) 1963 
Hidroelétrica de Salgadinho (Rio São Francisco, no município de Sobradinho, na Bahia) 1979.
Hidrelétrica de Tucuruí (Rio Tocantins) concluída em 1984
Hidrelétrica Porto Primavera, (Rio Paraná, município paulista de Rosana) 1988
Hidroelétrica de Balbina (Rio Uatumã, distrito de Balbina - Amazonas) 1989.
Hidroelétrica de Serra da Mesa (Bacia do Alto Tocantins, em Goiás), 1995 

O Brasil, um país apinhado de gente que não se importa nem mesmo com a corrupção e com o roubo diário do tesouro, assiste sem entender o que está por detrás dessa velha luta que agora novamente se trava entre NATURALISTAS-AMBIENTALISTAS contra os DESENVOLVIMENTISTAS.

Não há nenhuma dúvida quanto a necessidade real e urgente da energia limpa a ser gerada pela Belo Monte. A única dúvida diz respeito aos prováveis desvios de recursos públicos para os cofres dos larápios que estão no poder.

A grande maioria da população brasileira parece que não sabe e não reconhece que a resistência dos naturalistas e ambientalistas às agressões ao meio ambiente traz como resultado positivo o aprimoramento das iniciativas que objetivam o suprimentos das demandas de tudo o que consumimos e necessitamos todos os dias para viver. Mas parece mais certo dizer que todos entendem muito bem a lei natural que está acima das demais: a de que, O HOMEM, assim como a NATUREZA, quando ameaçados, sabem REAGIR.

Ruy Câmara

Hidroelétrica de Belo Monte
Ocupará 0,0156% da Amazônia Brasileira

NOTAS


A bacia amazônica abrange 7,2 milhões de km², dos quais 5,5 milhões de km² são cobertos por floresta tropical. Essa região abrange territórios de nove nações vizinhas e 60% da floresta  pertence ao Brasil, ou seja, uma área de 3,3 milhões de km2.


O lago da Hidroelétrica Belo Monte ocupará uma área de 516 km2, nas terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 km2), Brasil Novo (0,5 km2) e Altamira (267 km2). Isso equivale a ínfimos 0,0156% da floresta amazônica brasileira.  


Na Amazônia brasileira vivem aproximadamente 158 mil ameríndios, distribuídos em 206 sociedades que falam umas 130 línguas. Desse universo, algo em torno de 75 mil vivem entre a civilização e selva, numa área gigantesca de 60 milhões de hectares. Já os 83 mil ameríndios restantes vivem como a grande maioria dos nortistas pobres, em condições precários, insalubres nas vilas e povoados ditos "civilizados", onde falta tudo, inclusive o básico que todo cidadão e cidadã deseja para viver melhor. 

Mas ali não vivem somente ameríndios como pensa a grande maioria dos ambientalistas e naturalistas que  embarcam no bloco da folia verde, apenas repetindo, por ouvir dizer, as propagadas de ONGUITAS que vivem confortavelmente às custas dos cofres públicos, sem terem o menor conhecimento das carências da região e muito menos acerca das suas demandas de energia ao longo do século em curso. 

Não carece inteligência alguma para compreender que há na Amazônia, além dos ameríndios, uma civilização formada por 12,5 milhões de brasileiros que, igualmente aos demais cidadãos e cidadãs das demais regiões do Brasil, carecem de trabalho, de infraestrutura (escolas, universidades, hospitais, estradas, transporte)  e de condições materiais civilizadas que os permitam desfrutar das comodidades urbanas e de lares seguros, equipados com geladeiras, acondicionados, televisores e os demais utensílios domésticos modernos que a zona franca de Manaus produz.


O Amazonas (com 62 municípios) e o Pará (com 144 municípios) não são tribos como pensam muitos naturalistas e ambientalistas exaltados, e sim estados de grande porte, com seus polos industriais, comercias, agrários, agropecuários e portuários que estão (inevitavelmente) em pleno crescimento e desenvolvimento econômico, sócio-cultural e ambiental. 

A civilização amazônica, assim como ocorre com os demais em todas as partes do mundo, deseja o progresso, o bem-estar, o conforto, e não deixará de produzir, nem de consumir, nem de gerar gentes no calor úmido que se esbate nos leitos todas as noites.


Nem mesmo os ameríndios, já civilizados, aceitam brincar de ecologistas de jardim da infância e até os ribeirinhos mais desatendidos pelas ações governamentais, sabem que o ambientalismo sério não recusa o progresso, tanto que, aqui e ali se rebelam contra os aventureiros de ONGs e Igrejas, essa gente expertíssima que se aproveita da pseudo inocência de algumas tribos, para traficar espécies vegetais, animais e até influência para que as grandes MADEIREIRAS continuem explorando mogno, peroba, maçaranduba, pau marfim, jatobá, ipê, angelim vermelho, maracatiara, angico, aroeira  e outras madeiras de lei e fora da lei que os brasileiros,  ambientalistas ou não, usam em suas casas, apartamentos e escritórios.   

É possível, sim, desenvolver e preservar. O que não é profícuo, nem razoável é pretender o sacrifício humano que envolve 12,5 milhões de pessoas, com essa pregações oportunistas que defendem o extermínio humano para o bem da natureza.

____

"Há centenas de Advogados Indígenas no Brasil, além de administradores de empresas, filósofos, sociólogos, biomédicos, contadores e outros. Esses profissionais, como os demais brasileiros, encontram muitas dificuldades de inserção no mercado de trabalho, enquanto que nos órgãos que trabalham com as políticas públicas indígenas estão abarrotada de apadrinhados políticos semi-analfabetos." Wilson Matos da Silva, é Índio residente na Aldeia Jaguapirú, Advogado, Pós-graduado em Direito Constitucional, Presidente da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da OABMS (CEAI OAB/MS), e Diretor Regional do CINEP/ODIN/MS