O ministro Joaquim Barbosa reposiciona a Nação Brasileira no rumo da seriedade e no enfrentamento da impunidade. Joaquim Barbosa não precisou de cotas raciais para se tornar advogado, professor e jurista de renomada.
Joaquim Benedito Barbosa é filho primogênito de uma família de oito irmãos. Seu pai era pedreiro e sua mãe doméstica. Aos 16 ele saiu de Paracatu, nas Minas Gerais e sozinho foi aventurar a vida em Brasília, iniciando como faxineiro e limpador de banheiros no TRE do Distrito Federal. Em seguida arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e trabalhou como compositor gráfico do Centro Gráfico do Senado Federal.
Ao contrário de Lula, que aplainou a vida de burguês stalinista parasitando nos sindicatos do ABC, Joaquim Barbosa estudou, formou-se em Direito na Universidade de Brasília, aprendeu línguas, concluiu o mestrado em Direito do Estado e, por mérito próprio, tornou-se Chefe da Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde; Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia.
É fluente em inglês, francês, alemão e espanhol, é Mestre e Doutor em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas); foi Visiting Scholar (1999-2000) no Human Rights Institute da Columbia University School of Law, New York, e na University of California Los Angeles School of Law (2002-2003); e também por méritos, foi ungido ministro da mais alta corte de justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal.
Intelectual de luzes possantes, é autor das obras “La Cour Suprême dans le Système Politique Brésilien”, publicada na França em 1994 pela Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence (LGDJ), na coleção “Bibliothèque Constitutionnelle et de Science Politique”; “Ação Afirmativa & Princípio Constitucional da Igualdade e "O Direito como Instrumento de Transformação Social".
Somente os canalhas e lacaios defensores da quadrilha de marginais de estimação do PT ousariam empreender uma campanha imunda e indigna de apreço para tentar denegrir a honra de um magistrado da justiça que cumpre com altivez e dignidade as suas funções constitucionais, e o faz de forma exemplar.
Eu, Ruy Câmara, assim como a imensa maioria do povo brasileiro, aplaudimos de pé o ilustre ministro Joaquim Barbosa, pelo seu trabalho corajoso em defesa da moralidade e decência no Brasil. O Brasil tem jeito; tem jeito graças a homens do calibre moral e intelectual como o destemido RELATOR DO MENSALÃO.
Joaquim Benedito Barbosa, um homem cuja alma é de uma alvura que nem mesmo a pele negra consegue obumbrar, encarna em si a decência, a honradez e a imparcialidade personificada no espírito republicano de um juiz digno, honesto e de cujos princípios e ações exemplificam o Brasil a cada vez que faz justiça-justa.
Quando o vejo pronunciando-se de pé, com o semblante tenso de quem certamente está suportando, às duras penas, as mais terríveis dores de coluna, lembro-me (não sei o porquê) mas lembro-me sempre da imagem do poeta de Santana do Desterro, o genial Cruz e Souza, já cansado de viver entre os medíocres, recitando pausadamente a sua indignação, tal como se estivesse lançando luzes sobre o breu de uma noite taciturna e perigosa. Vejo-o tal como imagino o grande Dante, num cenário onde grasnam as aves de rapina e onde os espíritos vis vão se obumbrando com suas torpezas; e é nesse cenário onde o juiz se acentua no “Lasciate ogni speranza”; e quando presume-se sozinho, nadando contra a correnteza de águas poluídas, eis que ao seu lado vão surgindo os Homeros e Virgílios, que se levantam com os clamores do povo brasileiro, graças aos braços hercúleos da posteridade e ao fôlego intérmino e secular da história de uma Nação que também começa e se reerguer moralmente em meio à lama putrefata do poderes ignóbeis que clamam por antijustiça a qualquer custo moral.
Ruy Câmara
Sensacional.Compartilho com vc a paixão por Joaquim Barbosa e gostaria que todos os brasileiros soubessem esse nome e jamais o esquecessem.Deveria fazer parte da história,dessa história desse país que ora nos envergonha ora nos agiganta.
ResponderExcluirUm abraço
Cláudia, muito obrigado pelo seu apoio nesse momento tenso em que o Brasil clama por justiça-justa. Abç. Ruy Câmara
ExcluirGostei do seu jeito poetico ao falar sobre o Ministro Joaquim Barbosa a quem admiro muito tambem. Precisavamos de algumas dezenas de outros para fazer frente as centenas de politicos corruptos do Executivo. Ele ate que esta influenciando com sua seriedade e competencia os outros componentes do colegiado. Espero que ele consiga chegar ate o final pois sei que esta sofrendo muitas dores na coluna e isso e duro de suportar. Tomara que nao lhe aconteca nada de pior senao ficaremos orfaos de lideranca seria. Muito bonito seu texto Ruy Camara. Abraco forte, Tereza Thompson.
ResponderExcluirFantástico texto, Ruy, uma merecidíssima homenagem a este grande brasileiro, um orgulho neste país tão carente de pessoas de quem possamos nos orgulhar!!
ResponderExcluirAbraço - Aparecido Lelis
Prezado Aparecido, ainda somos poucos nessa cruzada pela decência nacional e o ministro Joaquim Barbosa precisa do apoio do povo brasileiro. Forte abraço. Ruy Câmara
ExcluirParabéns pelo artigo. Só não entendi a referência à alvura de sua alma "que nem mesmo a pele negra consegue obumbrar". Sinto um quê de preconceito. Ou estou errado?
ResponderExcluirSim, Gilson, você está equivocado na interpretação da metáfora.
ResponderExcluirCaro Ruy
ResponderExcluirParabéns por reverenciar a Justiça. Hoje ela tem nome: Joaquim Barbosa. Que seja grande o lastro de suas ações. Que possamos vislumbrar os filhos deste grande homem.
Convido-o também para acompanhar meu blog: www.mauriciogadbem.com, e juntos trocarmos outras idéias.
Abraço.