O bastião da moralidade e ex-senador da república, Demóstenes Torres, tombou e fez muito por merecer a sua cassação, não só por quebra de decoro, como ocorreu, mas poderia ter sido por um motivo mais substantivo, como por exemplo, por crime de lesa pátria e receptação.
Mas o que vem a ser quebra de decoro? Apenas um eufemismo legalista que alude ao desvio de conduta parlamentar, que é um crime menor diante da imensidão dos crimes cometidos todos os dias pela maioria dos parlamentares do Brasil.
A pergunta é: por que seus iguais no senado optaram pela quebra de decoro? A resposta é óbvia! Se a coisa mesma fosse desviada para o foco verdadeiro, a lama fétida e putrefata respingaria em todos, com raríssimas exceções.
Não há dúvidas de que Demóstenes Torres foi pego atuando à serviço da máfia sob o controle do Cachoeira, em verdade, um mafioso com longos tentáculos no poder e capaz de alcançar qualquer LULA e outro bichos nesse oceano infestado de larápios oficiais.
Imagino que para Demóstenes deve ter sido mais duro do que a perca do mandato o fato de a sua sentença ter saído da boca do dono do Maranhão, José Ribamar Sarney, sob olhares atentos de um Collor de Mello, de um Renan Calheiros e de outros lacaios da política e sócios do PT. Imagino também que a sociedade brasileira, atenta aos fatos largamente noticiados, tem motivos sobrantes para presumir que nenhum senador desta república, deputado federal, estadual, vereador, governador ou prefeito, resistiria à pancadaria massiva que deram, merecidamente, no senador deposto.
Nem mesmo o “ingênuo” Lula da Silva resistiria. Alias, não resistiria a uma simples investigação sobre a riqueza do seu filho, Lulinha. Não resistiria a uma investigação de profundidade sobre o assassinato de Celso Daniel e outros. Não resistira a uma simples apuração envolvendo a negociata por ele ordenada, da compra de 49% do falido Votorantim pelo Banco do Brasil, por 4,9 bi. E dona Dilma, dita mãe do PAC, PROGRAMA DE ASSALTO CONSENTIDO, não resistiria, diga-se firmemente, a um confronto ou acareação com Cachoeira, o verdadeiro pai do PAC.
Cachoeira há muito deixou de ser apenas um operador do sistema de fraudes envolvendo obras estatal e passou a controlar as ações dos congressistas e dos diversos ministérios. E aqui caberia outra pergunta: quantas outras empreiteiras do Brasil se agigantaram com as obras do PAC que continuam paralisadas nos quatro cantos do país? Acertaria a resposta quem dissesse: nenhuma empreiteira do Brasil resistiria a uma simples investigação sobre os acordos prévios envolvendo as fases do edital ao contrato de licitação.
Mas, sendo franco, no Brasil da PETRALHADA só ganha contrato milionário aquele empreiteiro que financia seus operadores de receitas nesse BANKER DE DELINQUENTES CHAPA BRANCA que chamam por aí de Congresso Nacional.
Ruy Câmara
Escritor
Mas o que vem a ser quebra de decoro? Apenas um eufemismo legalista que alude ao desvio de conduta parlamentar, que é um crime menor diante da imensidão dos crimes cometidos todos os dias pela maioria dos parlamentares do Brasil.
A pergunta é: por que seus iguais no senado optaram pela quebra de decoro? A resposta é óbvia! Se a coisa mesma fosse desviada para o foco verdadeiro, a lama fétida e putrefata respingaria em todos, com raríssimas exceções.
Não há dúvidas de que Demóstenes Torres foi pego atuando à serviço da máfia sob o controle do Cachoeira, em verdade, um mafioso com longos tentáculos no poder e capaz de alcançar qualquer LULA e outro bichos nesse oceano infestado de larápios oficiais.
Imagino que para Demóstenes deve ter sido mais duro do que a perca do mandato o fato de a sua sentença ter saído da boca do dono do Maranhão, José Ribamar Sarney, sob olhares atentos de um Collor de Mello, de um Renan Calheiros e de outros lacaios da política e sócios do PT. Imagino também que a sociedade brasileira, atenta aos fatos largamente noticiados, tem motivos sobrantes para presumir que nenhum senador desta república, deputado federal, estadual, vereador, governador ou prefeito, resistiria à pancadaria massiva que deram, merecidamente, no senador deposto.
Nem mesmo o “ingênuo” Lula da Silva resistiria. Alias, não resistiria a uma simples investigação sobre a riqueza do seu filho, Lulinha. Não resistiria a uma investigação de profundidade sobre o assassinato de Celso Daniel e outros. Não resistira a uma simples apuração envolvendo a negociata por ele ordenada, da compra de 49% do falido Votorantim pelo Banco do Brasil, por 4,9 bi. E dona Dilma, dita mãe do PAC, PROGRAMA DE ASSALTO CONSENTIDO, não resistiria, diga-se firmemente, a um confronto ou acareação com Cachoeira, o verdadeiro pai do PAC.
Cachoeira há muito deixou de ser apenas um operador do sistema de fraudes envolvendo obras estatal e passou a controlar as ações dos congressistas e dos diversos ministérios. E aqui caberia outra pergunta: quantas outras empreiteiras do Brasil se agigantaram com as obras do PAC que continuam paralisadas nos quatro cantos do país? Acertaria a resposta quem dissesse: nenhuma empreiteira do Brasil resistiria a uma simples investigação sobre os acordos prévios envolvendo as fases do edital ao contrato de licitação.
Mas, sendo franco, no Brasil da PETRALHADA só ganha contrato milionário aquele empreiteiro que financia seus operadores de receitas nesse BANKER DE DELINQUENTES CHAPA BRANCA que chamam por aí de Congresso Nacional.
Ruy Câmara
Escritor
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