Beatriz, suas recordações são para mim, agora vivendo de privações morais e das misérias que afetam as minhas idéias neste pardieiro, são como um reflexo de sol que sumiu numa bela tarde de verão. Nunca esquecerei aqueles ocasos cheios de alegrias, perfumes, loucuras e poesias. É provável que Deus nos concederá isso novamente, talvez na outra vida. Mas duvido muito da sua bondade porque uma rosa nunca floresce duas vezes e um tal amor só sucede uma vez.
Viver, refletir e compreender o presente é onde mais longe quero chegar. Vivo plenamente a literatura, mesmo tendo o cinema, a pesquisa e a política como outros universos de grande interesse. Este blog é um espaço para reflexão e compreensão dos temas cotidianos que moldam o presente, pois entendo que o presente é o meu tempo de expressão, o tempo único que tenho para não me omitir.
domingo, agosto 08, 2010
FRAGMENTO DO ROMANCE CANTOS DE OUTONO
A paixão por Beatriz ainda o martiriza e Isidore Ducasse sente vontade de escrever-lhe uma carta. Mas dizer o que, se no íntimo é incapaz de perdoá-la? A mágoa que ainda guarda no peito o impede de ser original, mas não sincero, de modo que plagiar o que Bismarck escrevera à sua musa de 22 anos, a princesa russa Catarina Orlov, esposa do embaixador da Rússia em Bruxelas, lhe contentaria nessa hora de pachorra e solidão.
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Enquanto escolhida a viver uma vida e a brilhar a cada situação não me permitirei a
ResponderExcluirrecusa de um brilhar e saltarei de uma profunda alegria e uma satisfação imensa de poder
brilhar no escuro da noite provida de muito amor e muito perfume que as flores mostram e exalam nas suas variadas floradas